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Presidente bielorrusso liberta 29 pessoas detidas por extremismo
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, perdoou hoje 29 pessoas detidas por alegado extremismo, uma acusação frequentemente utilizada contra opositores políticos.
Alexander Lukashenko, que está no poder desde 1994, tem estado nos últimos meses a perdoar várias vezes pessoas detidas por protestarem contra o seu governo.
A presidência bielorrussa não revelou as identidades das 29 pessoas indultadas hoje, mas a lista inclui 11 mulheres e 18 homens, sendo que 15 sofrem de doenças crónicas e seis têm menos de 25 anos de idade.
A Bielorrússia tem ainda quase 1300 presos políticos, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Viasna.
Nos últimos quatro anos, milhares de pessoas foram detidas e opositores, activistas e jornalistas condenados a longas penas de prisão, enquanto centenas de milhares de cidadãos bielorrussos fugiram do país.
Lukashenko que está no poder há 30 anos, já esmagou por diversas vezes movimentos de protesto, e informações apontam que pretende candidatar-se à reeleição nas eleições presidências de 26 de Janeiro de 2025.