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Presidente tunisino denuncia “ingerência flagrante” do Parlamento Europeu

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Foi qualificado hoje, 28, pelo Presidente da Tunísia, Kais Saied, como “ingerência flagrante” nos assuntos internos do país uma resolução aprovada pelo Parlamento Europeu (PE).

De acordo com informações apuradas, a resolução do bloco europeu apela “à libertação de detidos por terem exercido liberdade de expressão”, uma decisão que forçou através de um comunicado oficial, que Kais Saied, pedisse ao chefe da diplomacia da Tunísia, Mohamed Ali Nafti, para que proteste junto da União Europeia.

O governante lembrou que convocou o embaixador da União Europeia em Tunes, Giuseppe Perrone, na terça-feira última, por “desrespeito pelas regras do trabalho diplomático”.

Referir que os deputados europeus votaram esta quinta-feira, 27, a favor de uma resolução, com 464 votos a favor e 58 contr00, que apela à libertação de “todas as pessoas detidas por exercerem o seu direito à liberdade de expressão, incluindo presos políticos e defensores dos direitos humanos”.

Na resolução, o Parlamento Europeu, citou Sonia Dahmani, uma conhecida advogada, pedindo a libertação “imediata e incondicional desta”.

Dahmani saiu da prisão na quinta-feira, já após a votação da resolução e depois de 18 meses de detenção, tendo-lhe sido concedida liberdade condicional.

No entanto, ainda enfrenta acusações em vários casos com base num decreto sobre desinformação, que tem sido amplamente criticado por defensores dos direitos humanos.

Os membros do Parlamento Europeu pediram a revogação deste decreto.

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