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Presidência da República reage às acusações de suborno e compra de mandato na UA feitas por ACJ

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Os Órgãos de Apoio ao Presidente da República manifestaram, nesta terça-feira, 8, forte repúdio face às declarações públicas proferidas pelo Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que insinuam alegadas tentativas de suborno por parte de “emissários” do Chefe de Estado, com o intuito de viabilizar uma revisão constitucional que permitisse um terceiro mandato presidencial.

Em comunicado, é sublinhado que tais alegações “não correspondem à verdade” e são classificadas como “graves, irresponsáveis e atentatórias ao bom nome das instituições democráticas de Angola”.

 “Caso o Presidente da República tivesse tal pretensão, seguramente teria apresentado uma proposta concreta junto da Assembleia Nacional, único órgão competente para o efeito”, frisa a nota, lembrando que a Constituição foi revista em 2021 por iniciativa do Executivo, sem qualquer menção a um terceiro mandato.

O documento desafia Adalberto Costa Júnior a identificar publicamente o alegado mandatário que o terá tentado subornar, sob pena de serem acionados os mecanismos constitucionais e legais para responsabilização civil e criminal.

A Presidência também rebateu outra alegação feita pelo líder da UNITA, segundo a qual a assunção de Angola à presidência da União Africana (UA) teria resultado de pagamento por parte do Estado angolano.

As autoridades esclarecem que a presidência da UA segue um modelo de rotatividade regional, cabendo à região da África Austral indicar o candidato para o período 2025-2026, função que Angola assumirá por decisão unânime da SADC, tomada na 43.ª Sessão Ordinária da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo, realizada em Luanda, a 17 de Agosto de 2023.

Consideram que insinuar que Angola tenha pagado por essa posição é não apenas irresponsável, como anti-patriótico, por comprometer a imagem do país e da própria União Africana.

“Só um não patriota não se sente orgulhoso de ver o seu País ocupar um lugar de grande relevância, destaque e prestígio ao nível do nosso continente”, lê-se na nota.

A reacção termina relembrando que não é a primeira vez que o líder da UNITA é acusado de fazer declarações sem fundamento, como no caso da alegada existência de um túnel secreto entre a sede da CNE e o Palácio Presidencial, uma afirmação jamais provada.

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