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PRA-JA nega agendamento de actividade política para desviar atenção do Congresso da UNITA

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O PRA-JA Servir Angola, partido liderado por Abel Chivukuvuku, negou ter agendado a realização da segunda Reunião da Comissão Política Nacional, para desviar atenção do XIV Congresso Ordinário da UNITA.

Em declarações à imprensa nesta quinta-feira, 27, por ocasião do encontro com os secretários provinciais do partido a fim de medir o desempenho dos respectivos dirigentes, o conselheiro do presidente do partido, Lindo Bernardo Tito, disse à imprensa, que a segunda Reunião do Comité Político Nacional, aprazada para esta sexta-feira, 28, o mesmo dia de arranque do conclave do Galo Negro, visa somente o cumprimento de uma das diretrizes saídas do Congresso Constitutivo do partido.

“É engraçado ouvir esta pergunta, mas para quem não conhece a nossa agenda, terá dúvida do que vamos fazer da actividade desta sexta-feira. No final do nosso congresso foi afixada uma agenda que vai até ao final deste ano, e antes de a UNITA agendar o seu conclave, nós já tínhamos a nossa agenda, até lhe convido a consultar a nossa agenda, e se tiver dividas até lhe mostro que nós já tínhamos tudo programado, porque temos um líder que não gosta improvisar as agendas”, sublinhou o político.

Sobre a reunião desta quinta-feira, 27, o político disse que visa avaliar o desempenho dos secretários provinciais das 21 geografias de Angola, tendo em vista a análise em função das metas e diretrizes traçadas.

De acordo com Lindo Bernardo Tito, a província de Luanda ainda continua a merecer maior atenção do partido, sem desprimor as outras, tendo afirmado igualmente que “quem vence a capital do país em termos eleitorais, tem meio caminho andado para a conquista do pleito”.

“A reunião com os secretários provinciais tem o objectivo de avaliar o desempenho dos mesmos. Nesta altura cada um dos secretários está a apresentar as suas visões, desafios, dificuldades e oportunidades, tendo em vista as orientações saídas do nosso congresso” sublinhou.

“Daquilo que ouvimos até agora dos servidores, alegra-nos os resultados alcançados. Apuramos igualmente que há um árduo trabalho de disputa política, como sabe, o próximo ano de 2026, é já o ano pré-eleitoral” frisou.

Referir que o debate sobre o suposto agendamento da reunião do partido de Abel Chivukuvuku, ganha mais intensidade nos ciclos, desde a saída do PRA-JA Servir Angola da Frente Patriótica Unida (FPU), que muito se tem levantado nos debates públicos sobre um “possível cenário de costas viradas entre as duas forças políticas na oposição”.

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