Politica
PR destaca figuras de Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos no alcance da Independência Nacional
“Durante esse período de meio século que Angola vive soberana e independente, o país atravessou momentos difíceis e de amargura, mas o MPLA sempre soube manter acesa a chama da liberdade, lutando pela manutenção da independência, da soberania e da integridade da nosso território nacional, não obstante as investidas de agressores externos”.
O líder do MPLA usou a declaração acima para destacar alguns feitos importantes e conquistas alcançadas, nomeadamente, “a implantação do multipartidarismo, o Estado democrático e de direito, da economia de mercado e a realização regular e periódica de eleições gerais, para eleição por sufrágio universal dos deputados, representantes do povo, e do Presidente da República”, citou.
João Lourenço, disse que depois da proclamação da Independência Nacional, de facto histórico mais relevante foi, “sem sombras de dúvidas”, o fim da guerra, com a assinatura dos Acordos da Paz, no dia 4 de Abril de 2002, “o perdão mútuo e, consequentemente, a reconciliação nacional iniciada pelo arquitecto da paz, o Presidente José Eduardo dos Santos”.
“Este processo teve sequência com a exumação dos restos mortais de Jonas Malheiro Savimbi, para a sua terra natal, conferindo a família o direito natural e ancestral, de dar ao seu ente querido enterro condigno”, afirmou.
O líder dos “camaradas” disse também que no mesmo espírito, se enquadra o pedido público de perdão, feito pelo Presidente da República à nação e a todos familiares das vítimas dos diferentes conflitos políticos ocorridos em solo angolano, desde de 11 de Novembro de 1975 até ao alcance da paz, em 2002.
Na sequência, disse, se criou a Comissão Interministerial das Vítimas dos Conflitos Políticos a CIVICOP, com o lema “Perdoar e abraçar”.
João Lourenço alerta para “agenda política escondida” sob pretexto da Reconciliação Nacional
