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INE: Mais de 330 mil pessoas encontraram emprego entre 2021 e 2022

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Mais de 330 mil pessoas, com 15 anos de idade ou mais, encontraram emprego em Angola entre o último trimestre do ano passado e o primeiro de 2022, elevando a população empregada para 11.218.924 pessoas, contra os 10.888.040 anteriores. Já a taxa de desemprego caiu 6,5 por cento para 30,8 por cento, contra os 32,9 por cento anteriores.

Dados referentes aos Indicadores de Emprego e De-semprego, divulgados na última semana pelo Instituto Nacional de Estatística, revelam que, no primeiro trimestre deste ano, a população empregada aumentou 3 por cento, face ao quarto trimestre de 2021 e a taxa de emprego subiu para 62,5 por cento, contra os 61,2 por cento anteriores. Do total de empregados, 5.580.408 eram homens e 5.638.516 mulheres.

O Boletim de Indicadores de Emprego e Desemprego, elaborado com base num inquérito ao emprego no país, considera empregada a pessoa com 15 ou mais anos de idade que, no pe-ríodo de referência (últimos 7 dias anteriores ao inquérito), tinha efectuado um trabalho de pelo menos uma hora, mediante o pagamento de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em espécie. A mesma definição é utilizada para a pessoa que tinha uma ligação formal a um emprego, mas não estava ao serviço, tinha uma empresa, mas não estava temporariamente a trabalhar por uma razão específica ou ainda aquele que estava em situação de reforma, mas a trabalhar.

Comparado ao período homólogo do ano passado (I trimestre de 2021), a população empregada aumentou 3,7 por cento, num total de 397.719 pessoas. O número de pessoas que estavam empregadas na altura era de 10.821.205. A taxa de emprego refere-se a relação entre a população empregada e a população total em idade activa (com 15 ou mais anos).

Mais da metade (55,5%) da população empregada declarou trabalhar na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, seguido do comércio por grosso e a retalho com 17,8 por cento.

A taxa de emprego dos homens e das mulheres aumentou (1,4 e 1,1 ponto percentual, respectivamente) face ao quarto trimestre de 2021, no mesmo período, a taxa de emprego dos jovens com 15-24 anos (35,9%), foi superior em 3,3% face ao quarto trimestre.

No primeiro trimestre deste ano, segundo o INE, no universo da população em idade activa, 11.218.924 pessoas, declararam que trabalharam no período de referência por conta de outrem, conta própria ou num negócio familiar, durante pelo menos uma hora. Enquanto  4.995.991 não tinham trabalho remunerado nem qualquer outro e estavam disponíveis para trabalhar no período de referência ou nos 15 dias seguintes.

A população economicamente activa (mão-de-obra disponível para a produção de bens e serviços que entram no circuito económico), o primeiro trimestre deste ano era de 16.214.915 pessoas, 21.756 menos que no trimestre anterior. Comparado ao primeiro trimestre de 2021, registou-se um aumento de 4,2 por cento. Por população economicamente activa é aquela que, tendo 15 ou mais anos de idade, empregado ou desempregado, nos últimos sete dias anteriores ao inquérito estava disponível para produzir.

Dados do INE revelam, ainda, que a taxa de actividade da população com 15 ou mais anos foi estimada em 90,3 por cento, sendo dos homens (91,3%) mais elevada que a das mulheres (89,3%). A taxa de actividade na área rural foi superior à urbana, 93,8 por cento e 88,1 por cento, respectivamente.

A taxa de emprego de jovens com 15-24 anos diminuiu 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre homólogo. Neste período a população que trabalha na produção para o consumo próprio aumentou em 4,3 pontos percentuais.

O documento indica ain-da que  a maioria das pessoas empregadas (80,5%) estava no emprego informal, das quais 71,0 por cento entre homens 89,9 por cento entre mulheres. No primeiro trimestre de 2022, a maioria no emprego informal era trabalhador por conta própria (49,3%), trabalhadores familiares (34,4%) e trabalhadores para o consumo próprio (9,3%). A análise dos dados indicou que a taxa de emprego informal é maior na área rural que na área urbana (95,6 % e 66,0 %).

Por emprego informal entende-se aquele ocupado por alguém com 15 ou mais anos de idade, no sector privado, em cooperativas, associações, igrejas, organizações não-governamentais (ONG), ou por conta própria. As principais características são: trabalha em qualquer unidade de produção de bens ou serviços, não registada junto aos órgãos públicos, não beneficia de qualquer apoio social (férias anuais pagas, seguro de saúde,…) e não está inscrito na Segurança Social.

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