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Especialistas criticam forma como SIC divulgou informação de actos terroristas

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A tentativa de actos terroristas de que o país seria alvo, de acordo com informações do Serviço de Investigação Criminal (SIC), no final de semana, mereceu análise dos especialistas do Programa Capital Central, desta estação emissora, emitido esta segunda-feira.

O especialista em Administração e Gestão Pública, Denílson Duro, considerou o assunto como sensível, e entende que a informação de 60 toneladas ao invés de 60 engenhos explosivos, leva as pessoas aos efeitos daquilo a que chamou de pós-verdades.

Denílson acredita que a falta de coerência da informação avançada pelo SIC e alerta sobre as implicações da reputação das instituições.

O sociólogo Agostinho Paulo entende que a forma desacerbada como a informação foi divulgada pelos órgãos de investigação criminal leva as pessoas a retirar várias ilações.

O Especialista aponta o sentimento de insegurança como um dos pontos negativos da tentativa de actos terroristas, frustrada pelas autoridades angolanas.

O especialista diz que não se consegue compreender se estamos diante de uma sabotagem política ou um facto real, pela forma como as informações foram divulgadas.

Denílson Duro aponta a aquilo a que chamou de incapacidade técnica ao nível dos assuntos de Defesa e Segurança, para a boa reputação internacional das nossas instituições. O especialista alerta sobre a necessidade de as autoridades pautarem por cautelas quanto a assuntos desta natureza.

Já o cientista político Eurico Gonçalves afirma que agora a justiça deve dar seguimento com base na lei.

E o Ministério Público na província do Huambo considera existir factos suficientes de acusação dos arguidos implicados arrolados no processo. Segundo o documento, os crimes imputados aos arguidos revestem-se de especial sensibilidade e complexidade, em função da qualidade de alguns arguidos, funcionários públicos, da própria repercussão pública do facto, o elevado valor e importância dos alvos identificados.

Entretanto, o advogado David Mendes disse que o seu escritório foi solicitado para prestar advocacia dos supostos implicados, e espera que os autores morais venham ser responsabilizados

O causídico, entende que a acusação do Ministério Publico não foi feliz em termos de enquadramento legal.

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