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Economia

Crescimento projectado pela ONU de 3,6% representa uma recuperação importante para África, diz economista

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As economias africanas podem acelerar o crescimento económico, passando de uma expansão de 2,9% do PIB, em 2024, para 3,6%, este ano. A revelação é do Departamento de Comércio e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU).

A previsão da ONU, refere que, no continente africano, “o crescimento deverá aumentar para 3,6% este ano; o panorama económico das três maiores economias, que em conjunto valem quase metade da produção económica agregada, apresenta traços mistos de recuperação e desafios”, segundo os analistas do organismo da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, no relatório sobre o crescimento da economia mundial.

Sobre o assunto, o economista José Lumbo, disse essa manhã, à Rádio Correio da Kianda, que, o crescimento projectado pela ONU de 3,6% representa uma recuperação importante para o continente, face aos impactos da COVID-19, e de factores geopolíticos que abalaram o mundo.

Disse, igualmente, que os países africanos estão preocupados com a produção interna. O economista apontou exemplos da Nigéria, Namíbia, África do Sul e Lumbo e, afirmou também, que o BDA tem estado a revelar que dados do crescimento da economia de África, numa altura que o nosso país está igualmente a trabalhar no fomento da produção local, com realce para o Corredor do Lobito.

O projecto diversifica mais, tem estado beneficiar de apoios técnico e financeiro do Banco Africano de Desenvolvimento e espera que a África tire bom proveito deste crescimento económico estimado em 3,6% se comparado com o do ano passado que é de 2.9%.

A nível global, prevê-se um abrandamento para 2,3%, o que compara com os 2,8% registados em 2024. Olhando apenas para a África subsaariana, a ONU prevê uma aceleração, de 4% em 2024, para 4,3% este ano, mas ainda assim insuficiente para melhorar a qualidade de vida dos africanos desta região que integra a maioria dos países lusófonos.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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