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CPLP apresenta mecanismo internacional sobre segurança alimentar

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A Presidente dos Representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) junto da agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fátima Jardim, apresentou a Coligação Internacional para a Governança Territorial dos Sistemas Alimentares, um instrumento para a conquista da segurança alimentar mundial.

A apresentação surge na sequência da proposta de 2021, da CPLP às Nações Unidas, na 76ª Assembleia-geral da ONU, sobre a necessidade da criação de uma “coligação internacional” para a promoção de sistemas alimentares territoriais sustentáveis.

Na apresentação oficial, que ocorreu na última segunda-feira, 30 de Janeiro de 2023, Fátima Jardim que é também a embaixadora de Angola na Itália, disse que este instrumento resulta das recomendações da III Reunião Ordinária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (CONSAN-CPLP), realizada em Julho de 2021, em Luanda.

De acordo com uma nota a que a ANGOP teve acesso esta terça-feira, “o principal objectivo desta coligação internacional é reforçar a estrutura da governança multinível para os sistemas alimentares sustentáveis”.

Igualmente consta dos objectivos do projecto dar prioridade à governança dos sistemas alimentares territoriais na agenda política e a partilha de experiências.

“Este órgão colegial está disponível a todos os estados membros da ONU e nos coloca desafios na reafirmação dos compromissos, com os princípios de transformação dos sistemas alimentares”, assevera a diplomata angolana.

Para Fátima Jardim, um dos grandes objectivos centram-se em novas aspirações de resiliência e melhoria da segurança alimentar e nutricional, bem como reduzir o impacto das crises, alcançando os Objectivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) de 2030, assim como mitigar, ao máximo, a fome, a pobreza e melhorar os direitos fundamentais”.

Segundo a diplomata angolana, há cada vez mais a necessidade de se introduzir mecanismos, planos e acções para a estabilidade das economias e a resiliência dos sistemas alimentares tão afectados pelas crises financeira, energética e das alterações climáticas que dificultam o bem-estar e o progresso.

A representante de Angola reafirmou que o Executivo angolano apoia a iniciativa e reconhece a diversidade dos territórios, bem como o seu capital natural e social específico, comprometendo-se em ajudar a dinamizar a Coligação Internacional para a Promoção de Sistemas Alimentares Territoriais Sustentáveis.

Na ocasião, o Presidente do Comité de Segurança Alimentar da FAO, Manuel Ferrero, considerou a Coligação Internacional para a Governança Territorial dos Sistemas Alimentares como um organismo importante, tendo manifestado a disponibilidade de se engajar para o crescimento deste órgão colegial.

Prestigiaram o acto, as representações junto da FAO, designadamente da Argentina, Canadá, Cote d’Ivoire, Índia, Itália, Uruguai, Qatar, França, Espanha, Grécia, Roménia e Quénia, em uníssono, manifestaram disponibilidade de colaborar para o crescimento da desta coligação internacional sobre segurança alimentar.

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