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Clima de crispação no PHA tem “objectivos inconfessos”, diz ala ligada à Bela Malaquias

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Cerca de três anos depois da sua legalização, o Partido HUMANISTA de Angola vive um clima de crispação interna, motivado por “objectivos inconfessos”.

A revelação é do Vice Presidente para assuntos Parlamentares e Eleitorais do Partido Humanista de Angola, Roque Sozinho, quando falava em Conferência de Imprensa, nesta quarta-feira, em Luanda, convocada a propósito de destituição da presidente Bela Malaquias, por alegadas violações aos estatutos.

Roque Sozinho começou por admitir a existência de um clima de crispação interna, que descreveu como duas alas no seio do partido.

“Para nós inexiste está questão de duas alas. Mas pelos factos, pelas notícias e pelas acusações, sim, vamos ser honestos e dizer que sim. Que há colegas que se assumem como uma ala, e que ousam até, pensar que vão destituir ou suspender a presidente com um documento particular assinado por um deles”, esclareceu.

Sublinhou, no entanto que os militantes que vieram a público na última segunda-feira com anúncio da alegada destituição da Presidente, professam fins inconfessos, mas que optam por uma via errada para atingir os seus fins, tendo afirmado que aqueles militantes “querem atingir cargos electivo através da briga”.

“Os colegas pensam que uma simples assinatura particular num documento qualquer serve para destituir uma presidente eleita. Os colegas recorreram e bem ao tribunal para reclamarem direitos seus que alegadamente foram violados pelo partido ou por alguém do partido. O Tribunal constitucional exarou um acórdão, que é o famoso 1001, a responder os pedidos dos meus colegas, e foi mesmo detalhado”, disse.

Roque Sozinho referiu ainda que “dentre os pedidos [do tribunal] não consta a suspensão ou destituição da Presidente do Partido”, pelo que entende que os seus colega fizeram uma interpretaram errada do acórdão.

O vice-presidente do partido esclareceu que o clima de crispação surgiu, por culpa dos reclamantes.

Roque Sozinho disse que os membros que fomentam o problema interno, pediram para serem indicados à comissário do PHA na Comissão Nacional Eleitoral, facto que constitucionalmente obrigou a renúncia dos cargos que ocupavam na estrutura do partido.

Segundo aquele político, os militantes, ao notarem a morosidade na tomada de posse da CNE optaram por regressar ao Partido, mediante a um recurso junto do Tribunal, que decidiu a sua reintegração.

Sobre esse processo de reintegração, Roque Sozinho disse o partido acatou, convocou os requerentes e por duas vezes não se fizeram presentes na reunião da comissão política do partido.

O partido HUMANISTA de Angola, existe há cerca de três anos, fundado pela jurista Bela Malaquias, antiga militante da UNITA, depois de anotado em 2022, pelo Tribunal Constitucional.

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