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Censo 2024: processo de recolha atinge 60% de cobertura nacional

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O processo de recolha dos dados censitários iniciado a 19 de Setembro, já tem 60% de cobertura nacional, adiantou o Director Geral do INE e Coordenador Geral adjunto da Comissão de Realização do Censo Geral da População e da Habitação 2024, José Kalenge.

O responsável, que falava em conferência de imprensa, em mais um ponto de situação, referiu que a prorrogação do prazo de recolha está a ser determinante para o alcance desse marco.

De acordo com José Kalenge, o aumento dos dias de trabalho permitirá uma cobertura abrangente, garantindo que todas as áreas, especialmente as de difícil acesso, sejam devidamente recenseadas.

“Com mais tempo disponível, os recenseadores poderão realizar as entrevistas, melhorando a qualidade dos dados colectados”, disse, acrescentando também que a extensão do período de trabalho proporcionará maior flexibilidade para lidar com as questões imprevistas, com condições climáticas adversas entre outras dificuldades.

“Diante do exposto, também vale aqui referir que houve, naturalmente, necessidade de uma adenda de contrato na base de um consenso entre as partes. Portanto, queremos aqui agradecer os nossos recenseadores pela compreensão e cooperação, apelando aqui às famílias que continuem a colaborar e a receberem os nossos bravos guerreiros”, afirmou, tendo garantido que os deveres do INE em relação aos agentes censitários estão acautelados.

José Kalenge referiu também que neste momento, estão a ser dado tratamento das reclamações pontuais relativo aos pagamentos das merendas.

“Precisamos, mais uma vez aqui, referir que existem dois momentos neste processo. Estamos a falar do primeiro momento, que tem a ver com a listagem, onde reconhecemos a habitação e, por conta disso, afixamos uma etiqueta, mas, ao mesmo tempo, neste momento, fizemos a contagem do número ou da dimensão do agregado familiar, caracterizando já por gênero”, explicou

O segundo momento, acrescentou, tem a ver com a recolha da informação desagregada e precisa dos indivíduos no agregado. Por isso, a razão da extensão do prazo, para permitir que o processo tenha maior abrangência das entrevistas.

“Com a finalização da recolha, nós temos até quatro meses para apresentarmos os resultados preliminares (3:49) e até 18 meses para os primeiros resultados definitivos, ao que se seguirão outros relatórios temáticos”, descreveu.

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