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Censo 2024: arrancou o processo de recolha de dados em todo o país

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Foi aberto oficialmente o Censo Geral da População e da Habitação no país, numa cerimónia que foi presidida pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, no INE, em Luanda, na condição de coordenador geral da Comissão Multissetorial para a Realização do Censo.

Na capital do país, seis pontos foram definidos para a contagem dos sem abrigo, considerados como casos especiais, e contabilizados os cidadãos que ai se encontravam às 00h00 desta quinta-feira, 19 de Setembro, como são os casos do 1° de Maio, Largo da Escola Ginga Mbande e junto do viaduto do Zamba 2, no distrito urbano da Samba, onde vários cidadãos, sobretudo adolescentes e jovens, responderam aos agentes recenseadores que se fizeram a estes locais.

No discurso do momento censitário, Francisco Pereira Furtado disse que o Censo Geral da População e da Habitação 2024 constitui um dos momentos estatísticos mais importantes para o país.

“O lema ‘Juntos contamos por Angola’ expressa bem a importância da necessidade da contagem da população do país, uma vez que são decorridos 10 anos desde a realização do último recenseamento geral da população”, disse.

O também ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República referiu que o Censo constitui o recurso mais importante para o planeamento do país.

“O censo é útil para contabilizar o porte populacional além das características como sexo, idade, educação, trabalho e renda”, afirmou.

Disse ainda que os dados do Censo vão permitir conhecer a realidade do país “e obter uma fotografia bem mais nítida sobre as condições de vida e as desigualdades no país e mais ainda possibilitam elaborar projecções para Angola em diversas áreas”.

Por sua vez, a ministra da Educação, Luísa Grilo, disse que o processo vai permitir traçar com precisão as políticas públicas do sector.

Sobre o processo, disse que alguns professores e agentes da educação estão engajados para permitir a sua efectiva realização, sem, no entanto, interferir no curso normal das aulas.

“São 30 dias para esse Censo e os professores têm que trabalhar. O calendário escolar é para ser respeitado. O aluno se perder uma aula perde muito conhecimento. Então, nós não podemos encurtar o ano lectivo. Este Censo é muito importante, exactamente para sabermos quantos alunos nós ainda não estamos atender ou como estamos atender os nossos alunos”, disse, acrescentando que os professores que foram mobilizados e que estão capacitados para fazer parte do Censo vão continuar, enquanto os demais estão nas escolas a dar aulas.

Sobre as vagas deixadas pelos professores engajados no processo censitário, Luísa Grilo assegurou que estão mobilizados os estudantes estagiários dos cursos do magistério primário.

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