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Argentina condena dez pessoas a prisão perpétua por crimes durante ditadura

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Cerca de dez pessoas foram condenadas a prisão perpétua, por um tribunal argentino por crimes de repressão durante a ditadura de (1976-1983), no final de um julgamento que examinou abusos cometidos em vários centros clandestinos na capital, Buenos Aires.

Segundo a agência espanhola Europa Press, os juízes do tribunal de La Plata examinaram crimes como assassínios, desaparecimentos forçados, tortura, violência sexual e roubo de bebés no julgamento denominado “Brigadas”.

Além das dez penas a prisão perpétua, o tribunal condenou uma pessoa a 25 anos de cadeia e absolveu um outro acusado.

O julgamento envolveu mais de 400 vítimas que passaram por três centros de detenção clandestina situados em Banfield, Quilmes e Lanus, em Buenos Aires.

Os arguidos eram oficiais, sub-oficiais, agentes da polícia, médicos militares e policiais e um antigo ministro de província.

Desde que os julgamentos da ditadura foram retomados em 2006, após um período de amnistia nos anos de 1990, a justiça argentina contabilizava, em meados de Março, 1.176 pessoas condenadas, incluindo 661 detidas, a maioria em casa.

Cerca de 80 casos continuam em julgamento ou sob investigação.

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