Politica
Alexandre Sebastião André afirma que as eleições de Agosto próximo serão muito difícil para MPLA
Em entrevista ao Correio da Kianda, o presidente do PADDA-Aliança Patriótica, partido coligado à CASA-CE e deputado da Assembleia Nacional, Alexandre Sebastião André, afirmou que as eleições gerais marcada para Agosto, será muito difícil para o partido que governa há mais de 40 anos, e não vê garantias do MPLA vencer o próximo pleito eleitoral.
De acordo com o político, os camaradas vão enfrentar nestas eleições formações políticas bem estruturadas e uma sociedade civil e cidadãos mais exigentes. “Hoje o povo angolano está mais interativo e com melhor capacidade de análise de actuação, disse e acrescenta que apesar de tudo que deverá se colocar a disposição da população nessa altura, não irão esquecer o sofrimento pelo que passaram por muito tempo”.
Temos um povo muito inteligente e uma sociedade civil muito activa e participativa. Há mudança da consciência e por conseguinte ainda que se importar tonelada de comidas o povo vai saber fazer o seu juízo no dia das eleições”.
Alexandre Sebastião André, falou ao nosso jornal no final da primeira reunião ordinária da Comissão Executiva Nacional do PADDA-AP e a tomada de posse dos 35 membros efectivos e 5 suplentes eleitos no último congresso daquele partido. O encontro serviu também para fortalecer a estrutura do partido, bem como analisar a sua participação na CASA-CE e como reiterar apoio Manuel Fernandes como presidente da Coligação Eleitoral.
O presidente do PADDA-AP, assegurou que o seu partido será participe activo para alternância que se deseja. Por conseguinte o também presidente da bancada parlamentar da CASA-CE sublinhou isso só será possível se toda a juventude aderir aos BUAP para se evitar maior número de abstenção para não favorecer na continuidade do regime, do sistema e da situação económica, destacou.
O político defende uma mudança positiva com impacto na vida dos cidadãos. “Nós o PADDA-AP em conjunto com a CASA-CE defendemos uma mudança positiva e não uma mera mudança de figuras do top, deve ser uma mudança de modo de vida dos cidadãos e no seu bem-estar”, disse e realça que, os angolanos devem sentir-se que estão num país potencialmente rico e que as riquezas do país possam se refletir na sua vida pessoal.
Maurício Borges
08/03/2022 em 5:30 pm
Se a conjuntura internacional se mantiver nos actuais moldes das consequências da guerra na Ucrânia, será sim difícil para o MPLA, porque os EUA, a UE e o Reino Unido irão vigiar todos os que forem identificados como não fazendo parte da lista-negra elaborada pela Rússia. Uma busca de compromissos internos, entre nós angolanos, é a melhor via de escaparmos as pressões tanto de um lado como de outro. E isso é possível e somos capazes, porque temos boas experiências nessa matéria de soluções internas.