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Africano Pedro desmente suposta marcha orçada em 22 milhões de kwanzas

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O Presidente do Conselho Nacional da Sociedade Civil, Africano Pedro, desmentiu ao Correio da Kianda, que tenha agendado uma marcha, e muito menos recorrido ao MPLA para pedir financiamento de mais de 22 milhões de Kwanzas.

Em causa, está um documento atribuido ao Conselho Nacional da Sociedade Civil, datado de 12 de Agosto, dirigido ao Departamento para Organização e Mobilização do Comité Central do MPLA, a que o Correio da Kianda teve acesso, espelha os custo do evento.

De acordo com o documento, para saldo de comunicação, aquela organização da sociedade civil prevê um custo de 2.000.000,00 (dois milhões) de kwanzas, para um total de 50 cartões. Os custos relacionados a seis dísticos estão orçamentados em 840.000,00 (oitocentos e quarenta mil) Kwanzas. Para o aluguel de 150 viaturas, o Conselho Nacional da Sociedade Civil prevé gastar 19.500.000,00 (dezanove milhões e quinhentos mil) kwanzas.

Contas feitas, para organizar a macha no próximo sábado, conforme o documento assinado pelo seu presidente, Africano Pedro, são necessários 22.349.000,00 (vinte e dois milhões, trezentos e quarenta mil) kwanzas.

No evento, prevê-se a participação de 23.805 (vinte e três mil e oitocentos e cinco) pessoas, sendo 10 mil fiéis de igrejas ligadas a CIRA e a AMC, 300 membros de associação de camionistas, 15 mil oriundos de associações académicas, cinco mil dos mercados e feiras da província de Luanda.

Estão ainda previstos grupos carnavalescos, desportistas, cinco activistas autodenominados revús e 500 membros de associação de taxistas.

Contactado pelo Correio da Kianda, o Presidente do Conselho Nacional da Sociedade Civil, Africano Pedro, disse ser falso o documento que está a ser amplamente divulgado nas redes sociais. Para justificar a sua posição, aquele líder associativo espelha o facto de o documento não possuir a sua assinatura.

“O Conselho nacional da Sociedade Civil, em nenhum momento marcou marcha”, disse acrescentando que foi pego de surpresa, ao receber telefonemas de pessoas a dar conda da realização da marcha.

Sobre o destinatário do documento, Africano Pedro disse ser impossível recorrer ao partido MPLA.

“Quando eu marcar uma actividade qualquer, a minha fonte para as minhas actividades não é o MPLA. É mais facil eu pedir aos meus associados”, rematou.

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