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FNLA: membros do Comité Central podem realizar reunião sem Nimi-a-Nsimbi depois do encontro de reflexão

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Joveth de Sousa, membro do Comité Central da FNLA, disse essa tarde à Rádio Correio da Kianda que os membros daquele órgão reuniram nesta segunda-feira, 22, porque o Presidente do partido tem feito alguns recuos e fugas evitando a reunião do Comité Central, que certamente tem como objectivo discutir e propor a data da realização do Congresso Ordinário da FNLA, assim como a composição da comissão preparatória.

Outro elemento a ser aflorado no encontro é a comissão de auditoria interna, acerca da cabimentação do orçamento que o partido recebe do Orçamento Geral do Estado (OGE), bem como o financiamento que o partido recebeu durante a campanha eleitoral.

Joveth afirmou que o Presidente Nimi-a-Nsimbi “recusa-se a confrontar essa situação, numa reunião do Comité Central, decidiu de forma menos esclarecida anular a reunião do CC para um período indeterminado”, disse.

O político assegurou que “como a reunião já foi convocada e os membros receberam o documento assinado pelo Presidente, então acharam melhor não se adiar a reunião, mas como os estatutos estabelecem que quem deve orientar a reunião do Comité Central tem de ser o Presidente, e na ausência do líder, havendo quórum, reunindo um número de 50+1, podem indicar alguém para dirigir a reunião, e não reunindo esta cifra, porque só houve 100 membros, o encontro foi transformado em reflexão que produziu uma moratória”, avançou.

Este documento produzido será apresentado nesta terça-feira, 23, no sentido do Presidente Nimi comparecer e dar sequência da reunião do Comité Central.

Joveth de Sousa disse que caso o Presidente não comparecer amanhã, 23 de Dezembro, “a reunião terá outro seguimento nos termos dos estatutos do partido, e saber-se-á a posição a tomar”, afirmou o político dos “irmãos’.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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