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Militantes da FNLA pedem realização de congresso extraordinário

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Os militantes da FNLA acusam o seu líder de má gestão e incapacidade de resolver conflitos internos e pedem a realização de um congresso extraordinário. Reiteram ainda que caso o pedido for rejeitado poderá levar a destituição de Nimi-a-Nsimbi.

A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), partido fundado por Holden Roberto, vive conflitos que já duram mais de vinte anos, que levam ao descontentamento dos seus militantes, e uma corrente de quadros séniores do partido pede a realização de um congresso extraordinário.

Fernando Pedro Gomes, ex-candidato à presidência da FNLA, apelou a Nimi-a-Nsimbi que olhe para a visão da democracia interna e avance com a realização do Congresso.

“Desde que o Dr. Nimi-a-Nsimbi foi catapultado para aquele lugar de presidente do partido, em 2021, a verdade porém é que até hoje não estamos a ver actividades de relevância que a direcção desse partido tivesse realizado. Todas, até as pequenas actividades não há dinheiro. Essa nova direcção tem responsabilidades acrescidas, ela vem para por fim ao conflito que dilacerou a FNLA durante mais de vinte e dois anos. Estranhamente, nesse momento, todos estão preocupados”, disse.

O ex-candidato falou em cumprimento dos estatutos do partido, com reuniões dos órgãos centrais e a realização do Congresso em 2026, como o caminho para resolução dos conflitos.

“Como dissipar, como acabar com este conflito, através do seguimento dos estatutos, regulamentos e todos os documentos reitores do partido”, aconselhou.

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