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Março Mulher: angolanas querem mais espaço e oportunidade no sector imobiliário

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As mulheres anseiam ter mais espaços e melhores oportunidades de intervenção no sector imobiliário nacional.

A conclusão é de um grupo de mulheres que participou na noite desta quinta-feira, 13, da terceira edição da Prime Women Talks, com o tema “mulheres líderes no sector imobiliário”.

O evento, enquadrado no âmbito do Março mulher, juntou mais de duas dezenas de mulheres num mesmo espaço para discutir as oportunidades que o sector oferece.

Ao falar do papel das mulheres no crescimento do sector imobiliário, a jurista Neusa Felu especialista em Notoriado, Direito Societário, Imobiliário e sucetário, na condição de oradora disse que o quadro legal angolano incentiva a entrada de qualquer actor, no sector, independentemente do género, por isso é necessário “dar maior incentivo à mulher”.

A também advogada imobiliária referiu que a legislação angolana para o sector já existe, apesar de relativamente novo, e é necessário que as mulheres “tomem iniciativa e sigam qual seguimento a nível imobiliário”.

Quando questionada se o sector imobiliário é atractivo à mulher, respondeu, à margem do encontro, que é atractivo, tendo no entanto sublinhado a existência de seguimentos onde a presença da mulher ainda é diminuta, como é o caso da construção civil.

“Não temos muitas empresas que são de mulheres na construção civil ou na fiscalização”, disse.

Referiu, por outro lado, que a realidade já é diferente quando é no seguimento da intermediação imobiliária, onde as mulheres já aparecem em números significativos, sobretudo como correctoras em arrendamento.

“Portanto, dependendo do seguimento imobiliário, há uma parte que ainda não é, e que nem é materializável”, afirmou, justificando a existência de vários condicionalismos como a exigência de maior capacidade económica, ‘know how’.

Por sua vez, Eva Santos, que partilhou o painel como oradora com Neusa Falu, disse que o número de mulheres ainda é pequeno, apesar de que se comparado com 1990 ano em que iniciou a abertura de oportunidade para o sector já é um número considerável.

Para ela, o maior desafio das mulheres passa por apoio mútuo entre as mulheres, aliado à capacitação e competência de quem pretendem entrar no sector.

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