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Uganda acusa de traição líder histórico da oposição. Crime é punido com a morte

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No Uganda, o líder histórico da oposição, Kizza Besigye, foi hoje acusado de traição, no culminar de uma escalada de problemas legais decorrentes de alegações de que conspirou para depor pela força o líder de longa data do país.

No Uganda a traição é punida com a pena de morte.

O líder histórico foi quatro vezes candidato presidencial no país da África Oriental, está detido desde 16 de Novembro, quando desapareceu na capital do Quénia, Nairobi, sendo que dias depois, foi presente a um tribunal militar em Kampala para enfrentar acusações de ameaça à segurança nacional.

O Supremo Tribunal suspendeu o seu julgamento militar no mês passado, afirmando que o tribunal marcial não pode julgar civis. A família de Besigye e os seus apoiantes exigiram a sua libertação imediata, mas este foi mantido numa prisão de segurança máxima e mais tarde iniciou uma greve de fome.

O opositor tem-se mostrado frágil em recentes aparições em tribunal, o que suscita preocupações de que qualquer dano que lhe seja infligido na prisão possa desencadear uma agitação social.

Muitos ugandeses estão a pedir às autoridades que o libertem por motivos de compaixão.

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