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Taxistas aderem em massa à paralisação e deixam ruas vazias em Luanda

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Numa ronda feita pela equipa de reportagem da Rádio Correio de Luanda em alguns pontos estratégicos de Luanda, esta segunda-feira 28, confirmou-se o cumprimento por parte dos taxistas da paralisação dos serviços.

O primeiro dia, para além de paralisar a circulação normal dos azuis e brancos está também sendo aproveitado por muitos condutores para manutenção dos seus veículos, disse o automobilista João Casinda.

Para este condutor, a iniciativa da sua associação (ANATA) em paralisar os serviços de táxis é boa, considerando o elevado custo de vida das populações angolanas.

“Trezentos kwanzas por corrida é muito, o caminho viável aqui é mesmo baixar o preço do combustível, nós vamos também baixar o táxi”, afirmou.

Opinião não muito diferente de Albino Pedro, que garantiu ter aderido em massa a paralisação por ter pesado a conta dada ao seu padrão e que muitos vezes não consegue por dia fechar a conta.

“Por dia eu devo dar 50 a 60 mil kwanzas ao dono do carro, muitas vezes eu não consigo fazer este dinheiro e se dizer a ele é mais um problema”, lamentou.

A primeira paragem da equipa Correio da Kianda foi feita no Congolenses, uma zona que nas segundas-feiras enchentes de azuis e brancos tem sido sua característica, mas hoje o primeiro dia da paralisação esta tradição foi quebrada.

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