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Subsídios aos combustíveis em Angola beneficiam apenas os ricos, afirma FMI

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Os subsídios aos combustíveis em Angola “beneficiam as pessoas mais ricas” e devem ser retirados de forma gradual para que a poupança seja dirigida às famílias mais pobres. A visão foi defendida esta quinta-feira, 20, pela directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

A responsável que está no país desde quarta-feira, 19, fez as declarações aos jornalistas após ser recebida pelo Presidente da República, João Lourenço, no Palácio Presidencial em Luanda.

Kristalina Georgieva afirmou também que o Governo angolano pretende avaliar primeiro a eficácia dos apoios sociais dirigidos às famílias mais vulneráveis.

De acordo com o FMI, o programa de transferências monetárias Kwenda “já apoia 1,7 milhões de pessoas”, apontando que expandir o apoio e torná-lo efectivo é um grande desafio.

“Queremos que as pessoas confiem que aqueles que são vulneráveis não vão sofrer desnecessariamente”, sublinhou.

Georgieva acrescentou que as reformas devem continuar num mundo marcado por mudanças rápidas.

“A transformação geopolítica, a transformação tecnológica, os choques climáticos exigem que os países sejam resilientes. É primordial ter uma performance económica forte, e é isso que apoiamos Angola a continuar a fazer”, afirmou.

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