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Plano dos EUA sobre paz em Gaza deve-se a pressão internacional, diz especialista

O especialista em relações internacionais Horácio Nsimba, disse à Rádio Correio da Kianda nesta terça-feira, 30, que a apresentação do plano de paz, proposto pelos Estados Unidos, deve-se a pressão internacional com o reconhecimento da Palestina por conta dos países europeus, seus principais aliados.
“Esta arrogância diplomática e ingerência dos Estados Unidos na Palestina, resvala uma intenção de se capturar a Faixa de Gaza” frisou o especialista.
De acordo com o plano do presidente norte-americano, se destaca, por exemplo, um cessar-fogo imediato e a libertação gradual dos reféns israelitas, assim como a reconstrução de Gaza, e a desmilitarização do Hamas.
As negociações de paz no Médio Oriente, foram discutidas esta segunda-feira, 29, entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ocorrido na Casa Branca.
Em cima da mesa estava um plano com 20 pontos onde se prevê o fim imediato da guerra, acompanhado da libertação dos vários reféns israelitas que ainda se encontram mantidos em cativeiro em Gaza.
Para o especialista, Donald Trump gizou este plano por se sentir pressionado e antever um isolamento internacional dos Estados Unidos, por apoiar as acções bélicas de Israel contra população civil em Gaza.
Horácio Nsimba disse que o plano de Whanshipton como uma imposição e não uma negociação de paz com o Hamas, pelo que considera ingerência a adopção de um “Conselho da Paz” controlada pelos Estados Unidos.
Entretanto em reacção ao plano dos Estados Unidos, o movimento palestiniano Hamas diz que vai analisar a proposta “de boa-fé”.