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Saúde

Parturientes denunciam maus tratos e recusa de atendimento a enfermeiras da Maternidade Lucrecia Paim

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Três cidadãs denunciaram nesta terça-feira terem passado por actos que configuram violência, associada a recusa de atendimento, ofensas verbais, e tentativa de parto antes da hora,  por parte das parteiras do Hospital Lucrecia Paim.

Maria João Valente, uma das três cidadãs que denunciaram o caso a Rádio Nacional de Angola, mãe pela primeira vez, relata ter tido um parto abusivo, com a ausência de empatia, por parte das mulheres parteiras do Hospital Lucrecia Paim.

A mesma , relata que, mesmo na hora da dor, aos gritos, suplicou há uma das parturientes socorro , pedido de ajuda, que lhe foi negada com a  seguinte resposta: ”  Eu pedi tanto, disse a parteira por favor me ajuda só, mas ela me disse  que  eu não pode  mais me  ajudar, daqui para frente  tenho  que  fazer o trabalho todo, tanto é que tive  bebé mesmo sozinha”, denunciou.

Margarida Pedro uma outra lesada, denuncia ter sido abandonada pelos médicos durante o parto, enquanto sangrava.

Uma outra cidadã, de nome Joana André, a terceira das três que denunciaram o caso, relata  que uma enfermeira do mesmo hospital, a impediu-a de expressar a sua dor, gritando, durante o parto.

” Ela me observou e me disse você, vai nascer no bloco, e me disse que não vou ter o bebé agora, e que tinha ir que para casa” lamentou.

Segundo a RNA,  citando a directora clinica da referida unidade hospitalar, a direcção da Maternidade Lucrecia Paim ja reagiu a denúncia, e promete  e garante investigar os casos denunciado e dar o tratamento devido.

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