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Angola dá passos firmes para romper ciclo de subdesenvolvimento, destaca João Lourenço

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Angola está a dar passos firmes para romper o ciclo de subdesenvolvimento. A afirmação é do Presidente da República, João Lourenço, durante o discurso do Acto Central dos 50 Anos da Independência Nacional, que se assinala nesta terça-feira, 11, decorrido na Praça da República, em Luanda.

João Lourenço defendeu igualmente a necessidade de se preservar as conquistas alcançadas ao longo das últimas duas décadas de paz.

 O Chefe de Estado referiu que estão em curso diversos empreendimentos no âmbito do Corredor do Lobito, desde o transporte de mercadorias e minérios até ao escoamento da produção rural, com vista a transformar o eixo ferroviário e portuário num pólo de integração económica regional.

“O Corredor do Lobito tem despertado grande interesse internacional por ter grande potencial para o desenvolvimento de negócios para investidores estrangeiros. Estão projectados um conjunto variado de empreendimentos no Corredor do Lobito que vão desde transporte ao escoamento passando pela agricultura e criação de indústrias na região”, disse.

João Lourenço, reconheceu que ainda há muito por se fazer, mas destacou por outro lado que “a grande obra da promoção do desenvolvimento de Angola não é realizável em apenas duas décadas de paz”.

O acto antecedido pelo discurso do presidente da República João Lourenço, reúne figuras do governo, antigos dirigentes, empresários, académicos, representantes da sociedade civil e entidades internacionais.

Na ocasião, o Primeiro-Ministro de Angola, Marcolino Moco, que destacou que o alcance da independência representou “um marco incontável na história do país”, sublinhou que o maior ganho foi a capacidade de os angolanos decidirem o seu próprio destino.

Já para o antigo secretário-geral do MPLA, Julião Mateus Paulo “Dino Matross”, esta efeméride deve servir como um momento de passagem de testemunho entre gerações.

O empresário Anfeu Venevala, reconhecido pela sua contribuição no agronegócio, frisou a importância de o sector produtivo continuar a afirmar-se como pilar estratégico da economia nacional, destacando o papel do investimento privado na consolidação da independência económica.

Já o ex-secretário de Estado para a Comunicação Social, Celso Malavoloneca, salientou o papel dos meios de comunicação na preservação da memória histórica e na valorização da identidade nacional ao longo destes 50 anos.

Entre as vozes femininas, a humanista Florbela Malaquias descreveu o momento como “um evento muito importante e de elevado valor simbólico”.

Já o especialista em ciência política, Eurico Gonçalves, analista em serviço da Rádio Correio da Kianda na Praça da República, disse que o país deve volvidos estes 50 anos, continuar a ter o interesse de produzir mais bens e serviços a nível interno para que possa desta forma diminuir as importações e aumentar as exportações.

Sob o lema “Preservar e valorizar as conquistas alcançadas, construindo um futuro melhor”, o ambiente na Praça da República ficou marcado por emoção e patriotismo, ao som de hinos, cores e aplausos, enquanto o país inteiro reviveu, com orgulho, o espírito de 1975.

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