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Notificação de João Deussino pela PGR revela ligação com actos de vandalismo e pilhagem, diz advogado

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O réu João Gabriel Deussino condenado no dia 27 de Março do ano em curso pelo Tribunal de Comarca do Huambo, a 15 anos de prisão por crime de tentativa de actos terroristas, será ouvido na próxima terça-feira, 26, pela Procuradoria-Geral da República, segundo o mandado de notificação a que a Rádio Correio da Kianda teve acesso.

O causídico afirma que esta notificação de João Gabriel Deussino pela Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal, revela haver ligação entre a tentativa de actos terroristas, e os factos que ocorreram recentemente no país, com maior incidência em Luanda, que resultaram em actos de vandalismo e pilhagens, com vista a se chegar aos actores morais.

Deussino foi constituído arguido sob acusação de prática do crime de financiamento ao terrorismo, tipificado no artigo 26º da Lei nº 19/17 de 25 de Agosto.

O advogado do arguido, David Mendes, refere que, pelo facto do processo estar a decorrer na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal, pressupõe que há figuras de fórum especial que poderão ser arrolados em crimes de financiamento aos actos de subversão.

Já o jurista português Rui Verde recorda que o Ministério Público pediu certidões de várias declarações dos arguidos condenados no processo do Huambo, com vista a instaurar processos de investigação acerca dos outros, sobretudo os famosos supostos autores morais.

Entretanto o jurista Bali Chionga disse entender que o fim do julgamento mediático na província do Huambo dava sinais de que teria uma continuidade

Bali Chionga assegura que única expectativa neste momento é aguardar que as instituições competentes façam o seu trabalho.

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