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“Muito produto agrícola ainda se estraga”, admite João Lourenço

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O Presidente da República, João Lourenço, reconheceu, nesta terça-feira, 13, em Malanje, o aumento da produção agrícola, mas lamentou o facto de alguns desses produtos se estragarem por falta de escoamento.

O Chefe de Estado falava à imprensa momentos após de ter inaugurado o novo edifício do Instituto Superior de Tecnologia Agro-alimentar, o único no país, que irá promover a investigação e transformação de alimentos.

“O país começa a ter já alguma produção agrícola mas, lamentavelmente, não apenas pelas dificuldades de escoamento, sobretudo pela falta de indústria de transformação e de processamento dos alimentos, muito produto se estraga”, exprimiu.

Segundo o Presidente da República, o Instituto Superior de Tecnologia Agro-alimentar vem cobrir uma “grande lacuna que existe no país, que é a necessidade da transformação dos produtos do campo”.

Indicou que os jovens vão aprender, nesta instituição de ensino universitário, precisamente as técnicas mais modernas para a transformação dos produtos do campo.

“Significa dizer que, daqui para frente, aqueles investidores que quiserem apostar nesse ramo do agro-negócios, na agro-indústrias e na transformação dos produtos do campo, terão os quadros de que necessitam, para poderem por andar as suas indústrias”, explicou.

O presidente João Lourenço admitiu, ainda, que institutos de tecnologia agro-alimentar deverão ser replicados em outras regiões do país.

“Temos que nos lembrar que o país é bastante extenso, portanto talvez haja a necessidade de se pensar em replicar isso para o centro do país, para o leste e para o sul de Angola”, exprimiu.

De acordo com o Chefe de Estado, enquanto este estabelecimento for o único, obviamente vai servir todo o país.

Realçou, também, que o Executivo dá uma atenção especial à educação e ao ensino, sobretudo superior.

O presidente João Lourenço ressaltou as potencialidades agrícolas das províncias de Malanje, do Cuanza Norte e do Uíge.

“Malanje é uma província que foi escolhida não por mero acaso, tem potencialidades agrícolas, as províncias à sua volta idem, estou a me referir ao Cuanza Norte e Uíge”, vincou.

Por Angop

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