Sociedade
Modelo de gestão para fomento agrícola é excessivamente político, afirmam especialistas

A grande dificuldade do modelo de gestão para o fomento agrícola é que excessivamente político, e devia ser mais técnico, onde os esforços se deviam cingir na criação de cooperativas consistentes.
A visão foi hoje, 01, defendida em declarações à Rádio Correio da Kianda, pelo especialista em gestão e administração pública, Denílson Duro.
Para o especialista, não se pretende retirar a intervenção das administrações, mas que defende que a agricultura devia ser somente com o órgão de tutela, no caso o Ministério da Agricultura e Pescas, por formas a cortar possíveis estrangulamentos por exemplo na aquisição dos fertilizantes e insumos.
Denílson Duro aponta a potencialização das cooperativas, sendo as mesmas as responsáveis pela aquisição directa dos fertilizantes e insumos agrícolas junto onde estiverem com auxílio do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), como método que pode trazer o mínimo de conforto.
Já o engenheiro agrónomo Adérito Costa disse que a mudança da dinâmica para aquilo que tem sido vivido no país, no que toca a produção nacional e segurança alimentar, é necessário que se potencie na prática a realidade palpável da nossa agricultura familiar.
Para este alcance, Adérito Costa alerta para a mudança igualmente de estratégias para a agricultura mecanizada, para a qualidade nacional ou internacionalmente aceites.
As declarações foram feitas aquando do espeço “Tem a Palavra” do programa Capital Central da 103.7 FM, que abordou o tema “o acesso a produtos básicos e a luta contra a fome nas comunidades”.