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Moçambique: Mondlane sugere “reflexão profunda” pelos 50 anos de independência

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Moçambique celebra esta sexta-feira, os seus 50 anos de independência, com o acto principal a ser realizado em Maputo, dirigido pelo Presidente, Daniel Chapo.

Um total de 32 chefes de Estado, incluindo de Portugal marcam presença na cerimónia, a decorrer no histórico Estádio da Machava, local onde o primeiro Presidente do país, Samora Machel, proclamou a independência às primeiras horas de 25 de Junho de 1975, após uma luta contra o regime colonial português.

Entretanto, o líder da oposição do país, Venâncio Mondlane, considera que Moçambique está refém de uma nova forma de colonização interna, assinalando que a celebração dos 50 anos de independência deve ser um momento para “reflexão profunda”.

Mondlane acrescenta que os libertadores de ontem tornaram-se hoje “piores colonizadores” e “insensíveis ao sofrimento do povo, intolerantes à crítica, e cada vez mais autoritários”.

“A intolerância política alastra-se como um ‘câncer’ [cancro]: vozes divergentes silenciadas, opositores perseguidos até mesmo abatidos, e a liberdade de expressão reprimida em nome da estabilidade do regime”, acusou Mondlane, usando a sua página do facebook.

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