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Meloni condena “reacção desproporcional” e homicídio de jornalistas em Gaza

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A primeira-ministra italiana condenou esta quarta-feira, a “reacção desproporcional” de Israel em Gaza, que fez “muitas vítimas inocentes”, e o “assassinato injustificável” de jornalistas, reiterando apelos ao cessar-fogo e fim de expansão dos colonatos na Cisjordânia.

Ao intervir na 46.ª edição do Encontro de Rimini, um fórum que se realiza anualmente no final de agosto nesta cidade, Giorgia Meloni começou por focar as atenções na política externa e na situação geopolítica actual, enaltecendo o papel de Itália nos conflitos no Médio Oriente e na guerra na Ucrânia.

Relativamente à situação no Médio Oriente, lembrou que Roma não hesitou “nem por um minuto em apoiar o direito de Israel à autodefesa após o horror de 07 de Outubro” de 2023, data do ataque do Hamas a território israelita, e voltou a pedir a libertação dos reféns raptados nesse dia e que ainda se encontram na Faixa de Gaza, mas deplorou a brutalidade da resposta israelita.

A líder do Governo de direita radical condenou também “o assassinato injustificável de jornalistas, um ataque inaceitável à liberdade de imprensa e a todos aqueles que arriscam as suas vidas para relatar a tragédia da guerra”, dois dias depois de cinco jornalistas terem sido mortos num ataque a um hospital.

Meloni reivindicou “o papel desempenhado pela Itália nesta crise”, notando que se trata do “primeiro país não muçulmano envolvido em evacuações sanitárias de Gaza”.

“Há quem redija moções e há quem salve crianças. Tenho orgulho de fazer parte do segundo grupo”, disse, reiterando o apelo a Israel para que permita o acesso à ajuda humanitária.

Sobre o outro grande conflito no qual Itália tem tentado desempenhar um papel de revelo, a guerra na Ucrânia motivada pela invasão em grande escala pela Rússia em Fevereiro de 2022, Meloni também se manifestou “orgulhosa” por “a principal proposta actualmente em cima da mesa” a nível de garantias de segurança para Kiev ser “italiana”, referindo-se à sugestão de ser alargada protecção com base no artigo 5.º da NATO, mesmo sem a Ucrânia fazer parte da Aliança.

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