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“Mantenho silêncio sobre apagão por coincidir com a campanha eleitoral” – Marcelo de Sousa

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, justificou o silêncio dos últimos dias, desde o apagão de segunda-feira, com o facto de coincidir com a “campanha eleitoral” e o “último debate”, entre Montenegro e Pedro Nuno Santos.

“Uma intervenção tinha o melindre de ser em campanha eleitoral e na véspera de um debate, o último, entre o primeiro-ministro e Pedro Nuno Santos, em que era inevitável que a matéria fosse tratada.

Entretanto o primeiro-ministro anunciou que, além da auditoria europeia que solicitou, tomava a iniciativa de constituir uma comissão técnica independente, em que houve apenas divergências com o momento, mas ninguém discordou. Entendi, por bom senso, que fazia sentido não estar a comentar durante estes acontecimentos e esperar pelas conclusões da comissão técnica independente”, explicou Marcelo aos jornalistas, esta sexta-feira, durante uma visita ao Quartel da Pontinha.

Questionado sobre a forma como o Governo comunicou durante o apagão, Marcelo afirmou apenas que a “comissão técnica dirá”, ressalvando que o fenómeno “nunca tinha acontecido, era a primeira vez”.

Na terça-feira última, o jurista português, Rui Verde, considerou que o apagão que se registou nesta segunda-feira em Portugal, foi uma demostração total da falta de liderança do Governo, por outro lado não houve capacidade de reposta a população nas primeiras três horas da manhã, o silêncio da protecção civil fez instalar um vazio que parecia não existir nenhum poder em acção.
Verde, disse ainda que, o Presidente da República não havia tecido nenhum pronunciamento até ao princípio da tarde de terça-feira, o facto, pode ser momento de viragem, face as eleições que terão lugar a 18 de Maio.

Face a incapacidade de liderança na resolução do problema, sobretudo da comunicação com a população, o partido socialista da oposição ao Chega, poderá aproveitar e capitalizar neste vazio momentâneo. Rui Verde disse não haver causas plausíveis, porque o governo não sabe o que aconteceu.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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