Jornalistas da comunicação social pública com aumento salarial de 27% no próximo mês de Outubro

O Executivo aprovou um aumento salarial de 27% para os profissionais da comunicação social pública, que entra em vigor já no próximo mês de Outubro de 2025.

O anúncio foi feito esta quinta-feira, 28, após reunião no Palácio das Telecomunicações, conduzida pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, com os representantes do Sindicato dos Jornalistas Angolanos e presidentes dos Conselhos de Administração das empresas públicas do sector.

Falando à imprensa após o encontro, o Secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, anunciou, igualmente, que está em curso um programa de progressão de carreira, previsto para entrar em vigor a partir de Janeiro de 2025.

“Este valor cumulativo poderá, na sua maioria, ou na maioria dos jornalistas dos órgãos de comunicação social públicos, atingir os 58%. Portanto, 27% agora, o ajustamento salarial, e os 31% a partir de Janeiro. Sendo certo que, na sua maioria, poderá atingir 70%, 75% e, noutros casos, 60%”, assegurou.

O Secretário Nuno Caldas avançou ainda que estão em curso um conjunto de esforços e de programas para a melhoria das condições de trabalho, condições sociais e condições económicas dos trabalhadores.

“Vai começar agora, o processo de modernização dos órgãos de comunicação social públicos, com excepção da Rádio. Outros expedientes excepcionais que foram criados, como a Caixa de Providência Social, que dispõe agora de um primeiro centro médico para atender não apenas os trabalhadores, mas também os familiares ou descendentes dos trabalhadores da comunicação social. Ou seja, há uma série de projectos e programas em curso para melhorias da mobilidade dos trabalhadores, das condições de trabalho, as condições sociais e as condições económicas. Portanto, isto é um processo e nós continuaremos, efectivamente, com essa postura de interacção”, garantiu.

O Secretário de Estado para a Comunicação Social avançou também que o governo apresentou uma proposta dentro das reais capacidades do Estado, garantindo a continuidade do diálogo com os representantes da classe.

“Importa frisar que esta iniciativa não partiu do sindicato, aliás, esta é uma iniciativa que partiu dos próprios órgãos, dos conselhos de administração, dos órgãos da comunicação social e que depois, naturalmente, teve que engajar o Sindicato dos Jornalistas Angolanos. Portanto, e aqui, para responder a questão, tanto isto é um direito que cabe enquanto Estado democrático e de direito, o sindicato vai reunir com os seus filiados no sentido de apresentar esta proposta”, finalizou.