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João Lourenço pede mobilização de recursos em África: Economista sugere aposta na formação do homem para melhores resultados

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O Presidente da República e também líder da União Africana apelou esta segunda-feira, em Sevilha, para a concretização de mecanismos que mobilizem mais recursos para investimentos essenciais em África.

João Lourenço que discursava na 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, uma iniciativa das Nações Unidas (ONU), Sob o lema “equidade e justiça económica, apelou igualmente para as reformas para acabar com o peso insustentável das dívidas soberanas dos países em desenvolvimento.

O estadista angolano destacou a necessidade de investimentos urgentes em “infra-estruturas sólidas e funcionais” em África, referindo que, sem as quais, “não haverá desenvolvimento no continente”. Lamentou ainda o desvio de recursos que poderiam ser destinados ao desenvolvimento para uma nova “corrida ao armamento”.

Sobre o apelo que o presidente João Lourenço fez esta segunda-feira, o economista José Lumbo enalteceu a postura apresentada ao apelar maior mobilização de recursos para os investimentos essenciais em África, tendo em atenção as questões de impacto ambiental e corrupção.

O especialista manifesta expectativa quanto a materialização das teorias elaboradas sobre o Financiamento para o Desenvolvimento, recordando que a África de um modo geral ainda carrega a fama negativa de corrupção.

José Lumbo, por outro lado, fez saber da necessidade de se “olhar para a formação do homem como uma prioridade”, uma vez que sem a mesma, “não haverá correcto manuseio” de qualquer financiamento.

Por fim, mas não menos importante, o especialista disse que o discurso do presidente João Lourenço não podia deixar de mencionar a corrupção, como um dos factores de impedimento para o desenvolvimento de África, com particular realce de Angola.

Segundo José Lumbo, “a corrupção desencoraja todos os que têm vontade de investir em uma determinada circunscrição, uma vez que o continente “precisa de muito financiamento sustentável” para o seu desenvolvimento.

Recorde que João Lourenço falava hoje para uma assembleia em que estão representados mais de 190 países membros da ONU e que hoje adoptaram formalmente o “compromisso de Sevilha”, documento base de uma nova arquitectura da cooperação internacional e do financiamento ao desenvolvimento, com um défice anual de quatro biliões anuais, de acordo com as Nações Unidas.

À margem da Conferência o líder da União Africana manteve vários encontros de trabalho com líderes internacionais, incluindo o presidente da Arménia, e o primeiro-ministro da Ucrânia.

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