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Funcionários do Hospital Geral do Huambo flagrados a desviar medicamentos
Três funcionários da secção de Cirurgia, do Hospital Geral do Huambo, foram flagrados esta sexta-feira, a desviar medicamentos diversos, após denúncias anónimas feitas à Delegação da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) no Huambo, escreve a Angop.
Trata-se de Álvaro Chimuco Chicanha, colocado na área de esterilização, Domingos Jamba Catoquissa e Carlos Kalosso José, ambos maqueiros pertencentes aos serviços gerais da secção de Cirurgia do Hospital Geral do Huambo.
A maior unidade sanitária da província, tida como hospital/escola, tem a capacidade para internar 800 doentes e presta serviço nas especialidades de Medicina Geral, Cirurgia Geral, Ortopedia, Pediatria, Endoscopia, Oncologia, Ginecologia, Obstetrícia, Dermatologia e Hemodiálise.
Constam ainda entre os serviços prestados: Psiquiatria, Citologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Estomatologia, Imagiologia (Raio X, Ecografia, TAC e Ressonância Magnética), Mamografia, Esterilização, Neurologia, Cardiologia, Hemoterapia, Laboratório de Análises Clínicas e Cuidados Intensivos.
Falando à ANGOP, o chefe do departamento de Tecnologia de Informação e Comunicação Institucional da Delegação da IGAE no Huambo, Baptista Francisco, disse que os funcionários públicos foram apanhados num dos portões de saída da maior unidade hospitalar, com várias quantidades de medicamentos diversos desviados.
Segundo o responsável, os inspectores da IGAE e do Serviço de Investigação Criminal (SIC) fizeram-se ao local do crime depois de uma denúncia anónima que visa frustrar o desfio de fármacos diversos por funcionários do Hospital Geral, tendo como principal mentor o esterilizador Álvaro Chimuco Chicanha
O responsável informou que os medicamentos apreendidos deverão ser devolvidos, em breve, à direcção do hospital, enquanto os implicados foram presentes aos órgãos de justiça para os devidos procedimentos legais.
Contudo, Baptista Francisco reprovou o acto, considerando ser uma conduta desviante por parte de funcionários públicos e agentes administrativos, uma prática condenável à luz da lei e que deve ser reprovada por toda sociedade.
