África
Exército nigeriano mata mais de 50 combatentes do Boko Haram
O Exército nigeriano anunciou a morte de mais de 50 combatentes do Boko Haram, em retaliação a ataques de drones a bases militares no nordeste do país.
Em comunicado, divulgado na quinta-feira, Sani Uba, porta-voz do Exército, informou que os jihadistas lançaram ataques simultâneos contra bases militares nos estados de Borno e Yobe na manhã de quinta-feira.
Acrescentou ainda que uma combinação de ataques terrestres e aéreos permitiu que o Exército derrotasse os insurgentes, que realizaram seus ataques no norte de Camarões e Katarko, uma vila no estado de Yobe.
Sani Uba disse que as tropas terrestres, apoiadas pelo componente aéreo, ainda estão perseguindo mais de 70 combatentes feridos “em estreita coordenação”.
Em um ataque noturno em Darul Jamal, no mês passado, uma vila no nordeste da Nigéria, militantes do Boko Haram, mataram pelo menos 60 pessoas.
O Boko Haram é um movimento jihadista de origem nigeriana, pegou em armas em 2009 para combater a educação ocidental e impor a sua versão radical da lei islâmica, ou lei Sharia.
O conflito se espalhou para os vizinhos do norte da Nigéria, incluindo o Níger, e causou a morte de cerca de 35.000 civis e o deslocamento de mais de 2 milhões de outros, de acordo com as Nações Unidas, e já dura a mais de uma década.
O grupo insurgente se dividiu em duas facções, após a morte de seu líder histórico, Abubakar Shekau, em 2021.
Uma dessas facções, a Província do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP), apoiada pelo grupo Estado Islâmico, tornou-se famosa por seus ataques a posições militares.
Recentemente, os Estados Unidos aprovaram uma potencial venda de armas no valor de US$ 346 milhões para reforçar a segurança no país mais populoso da África.
