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Eleições nos EUA: “Tudo joga a favor de Donald Trump”, diz especialista
O especialista em relações internacionais Nkinkinamo Tussamba disse, este domingo, 14, que “tudo agora está a favor do candidato Donald Trump”.
Tussamba comentava a tentativa de assassinato do candidato republicano as eleições deste ano nos Estados Unidos. Donald Trump foi este sábado vítima de atentado na Pensilvânia.
O também docente universitário debruça-se ainda sobre o facto de o candidato republicano minimizar sempre os actos de violência nos Estados Unidos.
Thomas Matthew Crooks foi identificado como sendo o jovem de 20 anos, de Bethel Park, na Pensilvânia, Estados Unidos, que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, no sábado, durante um comício republicano.
Segundo a imprensa internacional, o atirador encontrava-se num telhado fora do perímetro do comício, usou uma arma do tipo AR-15 e disparou oito tiros antes de ser abatido pelos agentes dos Serviços Secretos.
Segundo as autoridades, Crooks não levava nenhuma identificação para o local do tiroteio e teve de ser identificado por outros métodos.
“Estamos a analisar fotografias neste momento e estamos a tentar analisar o seu ADN e obter confirmação biométrica”, referiu Kevin Rojek, agente especial do FBI responsável, durante uma conferência de imprensa esta manhã.
O FBI identificou, hoje o homem que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump num comício na Pensilvânia na noite de ontem. Trata-se de Thomas Matthew Crooks, tem 20 anos e foi abatido pelas autoridades após os disparos.
Segundo aquela autoridade, “esta continua a ser uma investigação activa e em andamento”, incentivando “qualquer pessoa com informações que possam ajudar na investigação.
Por cá, o especialista em relações internacionais Isaac Canjengo, também é de opinião que esse incidente pode jogar a favor de Trump na corrida ao cadeirão máximo da nação mais poderosa do mundo.
As reacções vêm de vários pontos do mundo
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou “de forma inequívoca”. Afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas Stéphane Dujarric.
O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou igualmente indignação pela tentativa de assassinato a Donald Trump.
Na rede social X, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, expressou “forte condenação” e sublinhou que a violência e o ódio “não têm lugar numa democracia”.
Também na rede social X, o chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou como ignóbil a tentativa de assassinato, acrescentando que a violência política constitui uma ameaça à democracia.
O presidente polaco, Andrzej Duda, desejou também uma “rápida recuperação” a Trump, cujos ferimentos desejou, nas suas redes sociais, que “não sejam graves.
Na rede social X o novo primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, manifestou-se “consternado” com o ataque, sublinhando que “a violência política é inaceitável”.
Em Israel o atentado a Donald Trump gerou diversas reacções entre a classe política, desde o Governo à oposição.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, enviou uma mensagem de apoio e “condenou absoluta e categoricamente a tentativa de acabar” com a vida do ex-presidente norte-americano.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, escreveu na rede social X: “condeno veementemente a tentativa de assassinato do 45.º presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial, Donald Trump”.
Donald Trump foi atingido com um tiro de raspão numa orelha durante um comício na cidade de Butler (Pensilvânia, EUA), no sábado à noite. Duas pessoas morreram, incluindo o alegado agressor, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.
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