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Dirigentes juvenis querem reintegração dos lotares de táxi em outros sectores

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Repensar a permanência dos lotadores nas paragens de táxi, foi uma das propostas apontadas pelos dirigentes juvenis como forma de se prevenir novos actos de vandalismo e arruaças, como os presenciados pelo menos em sete províncias, esta semana.

A proposta consta de um comunicado do Conselho Nacional de Juventude enviado ao Correio da Kianda, divulgado após reunião de líderes das organizações juvenis membros do CNJ, membros de Direcção do Conselho Provincial de Juventude de Luanda e Secretários Executivos dos Conselhos Municipais de Juventude da capital angolana, esta quinta-feira, 31..

Em causa, estaria o facto desses profissionais, segundo o documento que temos vindo a citar, “representarem um perigo à segurança nacional”.

“O objectivo é proceder a avaliação de melhores mecanismos de reintegração dos mesmos em outros sectores de prestação de mão de obra”, realça o comunicado final da reunião que decorreu na Mediateca de Luanda.

Trinta pessoas morreram e mais de 1500 ficaram feridas em decorrência de actos de vandalismo e roubos em várias superfícies comerciais, verificados em Luanda, Icolo e Bengo, Malanje, Benguela, Huíla, Lunda Norte e Cubango, na sequência da paralisação anunciada por algumas associações de taxistas.

Os líderes juvenis analisaram, igualmente, as causas que levaram a estes actos e concluíram que é necessário que “as associações juvenis assumam o seu real papel nas comunidades, com actos concretos de moralização, educação cívica e patriótica no seio da juventude, assim como na contínua advocacia para que o Executivo continue a criar condições que melhorem a vida do cidadão”.

“A liberdade de expressão de manifestação e de greve são direitos fundamentais, mas salientam que estes direitos não podem ser utilizados como pretexto para a prática de actos criminosos”, destaca o comunicado.

Outros pontos listados como medidas preventivas são: reforço do diálogo e da mediação entre as associações de taxistas e o executivo, nos mais variados sectores e níveis;  implementação de mecanismos de controlo e responsabilização das associações; definições do real papel das associações de taxistas e seus moldes laborais, assim como a promoção do debate sobre a carteira profissional do taxista; promoção de acções de sensibilização sobre a importância do respeito pelo Estado de Direito e a não violência e a promoção de maior interação e participação das associações criadas com a finalidade de abordarem assuntos de especialidades económicas, culturais e sociais, com acções mais visíveis nas comunidades, lê-se na nota do CNJ assinada pelo seu presidente, Isaías Kalunga.

Os presentes no encontro apelaram, ainda, “à calma, à serenidade e ao respeito pela lei por parte de todos os cidadãos, reafirmando o compromisso com a promoção da paz social e do desenvolvimento sustentável do país”.

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