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Deputado Mário Pinto de Andrade apela à reconciliação e ao amor por Angola

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O deputado à Assembleia Nacional, Mário Pinto de Andrade, defendeu, esta quinta-feira, 6, em Luanda, a necessidade de um novo compromisso dos cidadãos com o país, afirmando que “chegou a hora de amar Angola” e consolidar os ganhos da paz e da independência.

À margem do Congresso Nacional da Reconciliação, promovido pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), o parlamentar destacou que as famílias angolanas “estão reconciliadas” e que o grande desafio agora é “preservar a paz e fortalecer o diálogo entre os angolanos”.

“Hoje, depois de termos maltratado o nosso país durante 27 anos, chegou a altura de amarmos Angola. Esses 23 anos de paz e 50 anos de independência demonstram que valeu a pena lutar pela paz”, afirmou o deputado.

O parlamentar considerou positiva a iniciativa da Igreja Católica por reunir partidos com assento parlamentar, autoridades tradicionais e representantes da sociedade civil, sublinhando que “a guerra nasce na mente dos homens, mas a paz também nasce na mente dos homens”.

Sobre o diálogo nacional, Mário Pinto de Andrade defendeu que este “deve ser permanente” e não se confundir com negociações de carácter político ou eleitoral.

“As famílias angolanas estão reconciliadas. O que há é uma disputa política natural quem está no poder quer manter-se, quem não está quer chegar lá e isso é resolvido nas urnas”, disse.

Ao avaliar os 50 anos de independência, o deputado lembrou que “nenhum dos líderes da época imaginava que a independência resultaria numa guerra civil”, reconhecendo, porém, que o país alcançou importantes avanços desde o fim do conflito armado.

“Hoje os angolanos podem circular por todo o território e dormir em paz. Em 2002 tínhamos 14 mil estudantes no ensino superior; hoje são mais de 300 mil. É ou não um ganho da paz?”, questionou o deputado.

Para Mário Pinto de Andrade, o bem-estar colectivo depende do envolvimento de todos.

“Temos de investir na agricultura, na indústria, na economia. O Governo define políticas, mas todos os cidadãos devem participar na construção de Angola.”

Relativamente às eleições gerais de 2027, o deputado sublinhou que “competirá ao eleitorado decidir” se o MPLA continuará no poder, reafirmando, contudo, que o partido está empenhado em manter a confiança dos angolanos.

“Estamos a trabalhar para garantir o voto de confiança do povo em 2027. O MPLA tem o seu programa e realizações concretas de Cabinda ao Cunene nas áreas de energia, água, saúde, educação, estradas e habitação”, destacou.

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