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Denúncia: João Baptista Borges junta-se a Edeltrudes Costa em investigações sobre esquemas de enriquecimento

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O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, foi cartaz de uma denúncia avançada por uma peça de investigação jornalística da media portuguesa, nesta terça-feira, 05, onde é citado como estando a ser investigado pelo Ministério Público de Portugal, por suspeitas de branqueamento de capitais, passados dois meses após Edeltrudes Costa ser, igualmente, alvo de denúncia.

Segundo a reportagem, um dos sobrinhos de João Baptista Borges e vários elementos da família do governante, estarão envolvidos em negócios ligados ao sector da energia em Angola, de acordo com a imprensa portuguesa.

Revela ainda a reportagem, que, nos últimos anos, um dos sobrinhos de um dos ministros mais importantes do governo João Lourenço, constituiu várias empresas, através das quais terá conseguido “vários contratos de milhões no sector da energia”, mas, por intermédio de outras empresas.

Avança a notícia de investigação que, segundo documentos, a chinesa Hong Kong Yong subcontratou uma empresa, a Diverminds, para apoio técnico em contratos públicos no sector da Energia, em Angola, por quase um milhão de euros.  Uma empresa que, segundo a notícia pertence ao sobrinho e um dos filhos do ministro João Baptista Borges.

Diz a investigação que, em Portugal, existe uma outra empresa, exactamente com o mesmo nome desta offshore: Diverminds, que alega-se na reportagem, também pertence ao sobrinho do ministro.

Segundo o conteúdo que temos vindo a citar, a banca de Portugal já denunciou o caso à Polícia Judiciária (PJ) e a Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária decidiu encaminhar os dados recolhidos para o Ministério Público português, que já abriu um inquérito para investigar as suspeitas de branqueamento de capitais do ministro João Baptista Borges.

Reacções em Angola

Entretanto, à semelhança da reportagem do director de gabinete de João Lourenço, Edeltrudes Costa, também avançada pela imprensa portuguesa, em Setembro do ano passado, no país, as reacções ao caso de branqueamento de capitais do ministro da Energia e Água, João Baptista Borges, não se fizeram esperar.

Para o presidente da Bancada Parlamentar da CASA-CE, Alexandre Sebastião André, a Procuradoria-Geral da República de Angola, deve fazer diligências no sentido de se apurar a veracidade da denúncia, com vista a responsabilização do ministro visado, João Baptista Borges.

Alexandre Sebastião considera, no entanto, ser precipitado uma eventual exoneração do ministro angolano, com base em apenas informações não apuradas, mas apela ao Presidente da República, a tomar uma posição.

Quem também juntou-se ao mesmo pensamento do presidente da CASA-CE, foi o Secretário Geral do PRS, Rui Malopa, que exigiu das autoridades, uma actuação imediata das autoridades angolanas, em mais uma denúncia internacional.

Por: Dumbo António

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