Defendida obrigatoriedade de seguro multirriscos para estabelecimentos comerciais

Os participantes ao fórum Banca & Seguros, organizado esta sexta-feira, 15, em Luanda, pela AJECO, defenderam a necessidade de se tornar obrigatório o seguro multirriscos para os diversos estabelecimentos comerciais no país.

O mote foi a vandalização de diversos estabelecimentos comerciais em protestos ocorridos durante os dias 28, 29 e 30 de Julho, em algumas província do país, que registaram perdas significativas e o que obrigou o governo a intervir com um plano de financiamento.

O assunto foi abordado no tema que analisou a “evolução da evolução do mercado segurador nos 50 anos de Independência”, durante o qual, Parcial Diogo, das resseguradoras, disse que muitos cidadãos e gestores de estabelecimentos têm estado a recorrer às seguradoras apenas quando se envolvem em sinistros.

Sobre o actos de vandalismo de que alguns estabelecimentos comerciais nos protestos de Julho último, aquele responsável disse que se as tivessem subscritos a seguros multirriscos, não seria necessária a intervenção financeira do Estado angolano para a mitigação dos efeitos dos protestos.

“Queremos aqui apelar ao governo, ao Estado, à banca, a sociedade e aos deputados para aprovação de uma lei que torne obrigatória a subscrição ao seguro multirriscos”, disse.

O fórum Banca & Seguros, organizado pela Associação de Jornalistas Económicos de Angola (AJECO) teve como tema central “As perspectivas de desenvolvimento sustentável da economia nacional”, e contou com diversos prelectores, ligados aos sectores da economia, banca e seguros, com destaque para Rui Malaquias, Daniel Sapateiro e Afonso Malaca.