África
Cimeira UA-UE é “oportunidade decisiva para reforçar o diálogo político”, diz analista
O especialista em Relações Internacionais Adão Baião considera que a realização da 7ª Cimeira África–Europa, que inicia esta segunda-feira, 24, em Luanda, representa uma “prioridade política maior” para os países africanos, num contexto global marcado por profundas transformações geopolíticas e crescente competição entre blocos.
Adão Baião sublinhou que o encontro entre líderes africanos e europeus é uma oportunidade decisiva para reforçar o diálogo político, identificar áreas de cooperação estratégica e posicionar a África de forma mais assertiva no sistema internacional.
O especialista recorda que, nos últimos anos, Angola tem participado em diversos fóruns internacionais sobre economia e governança, e esta Cimeira reforça a necessidade de “explorar, de forma inteligente, o multilateralismo e a cooperação entre Estados”.
A presença em Angola do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que vai discursar esta segunda-feira na Assembleia Nacional, em sessão solene. constitui, segundo Adão Baião, um sinal político de grande relevância.
Luanda está a ganhar intensidade diplomática com a chegada sucessiva das delegações que vão participar na Cimeira União, a primeira do género a ter lugar em território angolano.
Várias comitivas já se encontram no país desde o fim-de-semana, enquanto outras estão previstas para aterrar ainda hoje, numa operação diplomática de grande dimensão.
A cidade prepara-se agora para viver dois dias de intensa agenda política, diplomática e estratégica, que deverão marcar uma nova fase no relacionamento entre África e Europa, cujas incidências o ouvinte vai acompanhar aqui na Rádio Correio da Kianda.
Delegações de quinze países já em Luanda para a Cimeira UA-UE
