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BNA diz que “redução da taxa de juros deve ser ponderada para evitar pressões inflacionistas à economia”

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O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Tiago Dias, afirmou esta terça-feira, 18, que “a prudência observada na redução da taxa de juros, deveu-se aos níveis de inflação que ainda não são claramente altos, apesar de registarem uma tendência desaceleração.

Com esta declaração, o gestor do Banco Central, justificou a redução da taxa de juros de referência de 19 para 18,5%. Manuel Tiago Dias falava assim em conferência de imprensa após a 126ª reunião do Comité de Política Monetária, afirmou igualmente que se o processo não for ponderado, poderá provocar pressões inflacionistas na economia e fazer com que objectivos sejam comprometidos.

Para o especialista o economista José Lumbo, as motivações do BNA para a redução da taxa de juros, deve-se a desaceleração da taxa de inflação, que segundo o Banco Central, as projecções feitas estão alinhadas actualmente com aquilo que são os resultados.

José Lumbo disse igualmente ser importante alertar, sobre a necessidade urgente de se formalizar a economia nacional, para permitir tirar resultados de facto que sirvam de base para responder os anseios da população.

“É importante esclarecer que com esta redução, quem vier a emprestar dinheiro, terá de desembolsar um valor de 18,5% de juros, o que se traduz numa redução de pelo menos 0,5% em relação aos 19% praticados anteriormente pelo Banco Nacional de Angola” sublinhou.

O economista realçou que a componente inflação com tendência descrente não afectará se a economia estiver ainda excessivamente informalizada.

O Comité de Política Monetária (CPM) do BNA, decidiu igualmente, reduzir a taxa de Juro da Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez de 20,0% para 19,5%, e reduzir igualmente a taxa de juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez de 17,0% para 16,5%.

Para aquele órgão do Banco Central, o contexto macroeconómico internacional continua caracterizado por incertezas, resultante da persistência de tensões comerciais e geopolíticas, do crescimento económico moderado e desinflação das economias.

A próxima reunião do CPM terá lugar na cidade de Luanda, nos dias 13 e 14 de Janeiro de 2026.

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