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Autoproclamado movimento contra subida de combustíveis anunciam nova manifestação

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O autoproclamado Movimento Contra a Subida dos Combustíveis fez o balanço nesta segunda-feira, 14, da manifestação que teve lugar sábado último em Luanda, os promotores do protestos afirmam que obedeceram ao pé da letra o que prevê a Constituição e a lei das manifestações.

Segundo disse, Adilson Manuel, o propósito é um reajuste saudável e na subida da corrida de táxi, e conformar-se a promessa feita pelo Presidente da República, João Lourenço, que colide com o Decreto Executivo conjunto número 8123, de 1 de Junho, e o Decreto Presidencial 283/20.

Já, Tanice Neutro, integrante do movimento, anunciou nesta segunda-feira a realização de uma outra manifestação com o mesmo motivo para o dia 26 de Julho do ano em curso. O antigo preso dos 15+duas afirmou que as manifestações não vão parar.

Sobre o balanço dos factos ocorridos durante a manifestação, Adilson Manuel, avançou que o acto foi inviabilizado pelos efectivos da Polícia de Intervenção Rápida, que resultou na detenção de 17 pessoas, um destes será presente ao Ministério Público por ter proferido ofensas morais contra uma enfermeira.

O responsável do protesto de sábado disse que a intervenção das autoridades policiais resultou em nove feridos dos quais três com escoriações e ferimentos grave.

Entretanto, o Porta-Voz da Polícia Nacional, Subcomissário Mateus de Lemos Rodrigues, disse que foi positivo o asseguramento policial feito durante a manifestação, tendo se registado dois feridos, pelo que considera o número reduzido.

Mateus de Lemos Rodrigues explica ao detalhe como foi a actuação dos efectivos da PN desde o início da manifestação até a contenção dos homens da ordem pública.

Sobre o assunto, o cientista político, Eurico Gonçalves, pensa que a insistência da convocação de na manifestação é sinal que os objectivos não foram alcançados no acto de sábado último.

O académico entende que, as manifestações não vão influenciar a retirada dos subsídios dos combustíveis, pelo que defende a criação de mais riquezas do que instabilidade social. Eurico, espera que as autoridades de Luanda TRABALHARÃO para se encalçar a paz social, mediante um diálogo franco e responsável.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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