Sociedade
Associação para cidadania lança alerta sobre os males que atrasam o desenvolvimento do país
O presidente da Associação para Cidadania e Ensino de Qualidade (ACEQUA), Rafael Aguiar, disse este sábado, 27, no Auditória da Divina Providência, em Luanda, que o maior problema de Angola é a pobreza e seus outros factores associados como a fome, violência e doenças.
Para o líder associativo, as verdadeiras causas da pobreza continuam a ser, a falta de amor ao próximo, gratidão e de patriotismo, fraco e pouco investimento na educação e saúde nas aldeias e bairros, partidarização do Estado e de toda riqueza, a corrupção, impunidade e injustiças sociais.
Rafael Aguiar disse que todos esses problemas perigam a paz, a democracia, a reconciliação nacional, conquistadas a ferro e fogo, pelo nosso povo, em particular, pelos antigos combatentes, na sua maioria, ainda “sem beira e nem era”.
“Na nova Angola, deve governar quem mais ama Angola acima de tudo, que tem a missão de servir genuinamente todas angolanas e todos angolanos, os mais honestos e competentes, com grande ambição de tornar Angola grande nação em África e no mundo”, sublinhou, acrescentando que a juventude, na nova Angola, não deve tolerar tribalismo, racismo, exclusão, descriminação, partidarização e privatização do Estado”.
Para o presidente da ACEQUA, a chave para resolver o maior problema de Angola, dentro dos próximos 30 anos, é o “Novo Pacto da Nova Geração para Nova Angola, que se traduz num forte compromisso da geração pós-independência, capaz de salvar Angola da pobreza, violência, doenças para garantir desenvolvimento das aldeias e dos bairros e qualidade de vida para todas angolanas e todos angolanos”.
“A juventude deve lutar pela vida digna, sem cair nas armadilhas da bajulação, nem de violência e muito menos reproduzir a cultura da corrupção”, sublinhou, tendo afirmado ser hora e era do diálogo e da visão estratégica para mudanças qualitativas.
Rafael Aguiar insta ainda a juventude a não tolerar a corrupção, nepotismo, incompetência, partidarização do Estado e injustiça social, nem o radicalismo e a violência pública.
“A juventude deve repudiar o vandalismo e o saque dos bens privados, públicos e condenar a cultura de atirar e matar, populações indefesas, desarmadas e que não perigam o bem vida”, defendeu.
A Associação para Cidadania e Ensino de Qualidade (ACEQUA), é um movimento cívico, académico e político, não partidário, criado em 2009.
