Sociedade
Anunciado encerramento do FRESAN no Sul de Angola

O Programa de Fortalecimento da Resiliência da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN) anuncia o encerramento das acções desenvolvidas no sul do país, durante os oito anos de vigência.
Com actuação nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe, onde milhares de famílias, sobretudo camponesas, foram impactadas através dos projectos voltados a agricultura familiar, água e nutrição, bem como o reforço institucional, as acções foram avaliadas em 65 milhões de euros, de acordo com a agenda distribuída à imprensa.
A componente da agricultura familiar, durante o primeiro trimestre deste ano, permitiu a criação de 232 cooperativas de agricultores; associações de camponeses e pastores, contra as 200 previstas inicialmente, tendo registado um aumento de 100 por cento, para a geração de rendimentos às famílias.
“O FRESAN é um programa de cooperação financiado pela União Europeia, com um investimento total de 65 milhões de euros, lançado em 2018, que tem como principal objectivo reduzir a fome, a pobreza e a vulnerabilidade à seca no Sul de Angola, com foco nas províncias do Namibe, Huíla e Cunene.
O programa é implementado por quatro grandes parceiros, sendo o Instituto Camões, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Hospital Vall d’Hebron (Espanha), com coordenação do Governo de Angola.
Importa referenciar que o Governo angolano, com os seus parceiros, nomeadamente a União Europeia, o Instituto Camões e outros, faz um balanço positivo sobre a implementação e execução do FRESAN.