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Angola quer estar livre da “doença do sono” até 2030, garante Ministério da Saúde

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O Ministério da Saúde está empenhado em eliminar a tripanossomíase, mas conhecida como a “doença do sono”, até 2030.

Arranca esta quinta-feira, 04, em Luanda, o Conselho directivo do Instituto de Combate e Controlo da Doença do Sono. O evento irá juntar técnicos e especialistas de saúde, para abordagem da estratégia de combate à doença.

Segundo o responsável pela luta antivectorial, Mbueno Nzila, o trabalho está a ser desenvolvido pelas autoridades sanitárias, que apontam haver uma redução total no país, onde as províncias que registam mais casos são Uíge, Bengo, Cuanza Norte e Luanda.

“Actualmente, a doença do sono está num declínio, por isso, já falamos da eliminação total da doença, e esperamos que até 2030 o Instituto possa chegar a eliminação dessa doença como problema de saúde pública em Angola”, disse.

Mbueno Nzila citou que como dados, podemos referenciar que “tivemos mais casos em 2021, que o país conseguiu identificar 151 casos novos, que foi descendo, em 2022 tivemos 32, em 2023 tivemos 52 casos, em 2024 apenas tínhamos dez casos, e neste ano, no primeiro semestre, já totalizamos cinco casos”, disse.

O responsável salientou que, neste momento, o país tem condições reunidas e já tem definida uma nova estratégia de abordagem de casos da doença do sono.

“Podemos assegurar que o país está num bom ritmo, e até o programa não falta orçamento. Estamos sempre em dia para abastecer onde for detectado um novo caso. A equipa sempre chega para fazer o tratamento junto com as equipas locais. Actualmente podemos dizer que temos uma nova estratégia de abordagem dos casos e nós transferimos as competências nos municípios mais endêmicos onde os médicos locais, os técnicos locais conseguem diagnosticar os casos e ir até ao tratamento dos casos. Nós apenas fazemos uma supervisão e abastecemos em termos de medicamentos e equipamentos nestes hospitais”, explicou.

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