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“Angola está a apresentar resultados concretos”, afirma Tedros da OMS sobre avanços na saúde

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O Director-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 24, em Luanda, que Angola tem vindo a apresentar resultados concretos no cumprimento das exigências e padrões internacionais.

O director da OMS falava na reunião com a ministra Sílvia Lutucuta, no quadro do quadro do reforço da cooperação estratégica e do acompanhamento dos progressos registados pelo Sistema Nacional de Saúde.

A Ministra da Saúde deu início à sessão de trabalho com uma exposição abrangente sobre o estado do sistema de saúde, destacando os progressos recentes, tendo afirmado que

Angola está a viver uma fase de consolidação do seu sistema de saúde, com melhorias claras na qualidade dos serviços, na expansão da rede e na formação de capital humano.

“Estes investimentos têm impacto directo na vida das nossas populações”, disse.

A Ministra Sílvia Lutucuta destacou que o país tem realizado investimentos significativos na modernização das infra-estruturas de saúde, que cresceram de 2.612 unidades em 2017 para 3.355 em 2025. Sobre este progresso referiu que Angola possui actualmente uma rede de saúde mais robusta, moderna e próxima das comunidades. Avanços estes que considerou como sendo “fruto de um esforço contínuo para garantir um sistema mais inclusivo e equitativo em todo o território nacional”.

A governante enfatizou ainda que, entre 2017 e 2024, foram integrados 46.604 novos profissionais de saúde e que está em curso o maior programa nacional de especialização, o que segundo fez saber, reflecte um investimento em capital humano nunca antes visto no país.

“Só com profissionais qualificados e motivados conseguiremos assegurar cuidados de saúde de qualidade, desde o nível primário até aos serviços especializados”, disse.

Acrescentou ainda que essas melhorias já se refletem nos indicadores de saúde do país, a julgar pela redução da mortalidade infantil de 44 para 32 por 1.000 nados vivos. Na mortalidade de menores de 5 anos, Silvia Lutucuta disse que os números reduziram de 68 para 52 por 1.000 nados vivos, ao passo que a Mortalidade materna saiu de 239 para 170 por 100.000 NV;

Por sua vez, a taxa de fecundidade caiu de 6,2 para 4,8 filhos por mulher.

No que ao VIH diz respeito, a ministra garantiu que a taxa em mulheres em idade reprodutiva reduziu de 2% para 1,6%.

Ao reagir, na cerimónia, que decorreu na sede do Ministério DA saúde, em Luanda, o Director Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus começou por elogiar os avanços, e afirmou que “Angola está a apresentar resultados concretos, especialmente na redução da mortalidade materna e infantil e na diminuição da transmissão do HIV de mãe para filho. Estes resultados falam por si próprios.”

Tedros também referiu-se ao capital humano no país: “o investimento que Angola está a fazer nos seus profissionais de saúde é essencial para a sustentabilidade do Sistema de Saúde e prestação de serviços de qualidade”, disse.

Após a reunião, a delegação visitou duas unidades de referência, nomeadamente o Complexo Hospitalar General Pedro Tonha Pedalé na zona do Morro Bento, bem como o Centro Infantil do Bairro Honga, da rede de cuidados primários de Luanda, localizado na zona do Benfica.

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