Sociedade
Agência de medicamentos denuncia existência de farmácias ilegais no Huambo
A Agência de Regulação de Medicamentos (ARMED) constatou, na província do Huambo, a existência de várias farmácias que estão a desenvolver actividades de venda de medicamentos sem terem o processo de legalização concluído.
A realidade foi constatada durante uma visita inspectiva que a ARMED fez às farmácias daquela região do país, onde foram encontradas várias irregularidades.
O Director Geral da ARMED, Pombal Mayembo, que denuncia a situação, mostrou-se preocupado com a situação, por isso deu um prazo de 30 dias para que as farmácias regularizem as insuficiências.
“Muitas irregularidades que nós encontramos, os estabelecimentos farmacêuticos não têm a autorização do exercício da actividade farmacêutica. O licenciamento iniciou, mas não foi concluído. Os estabelecimentos de venda a retalho – refiro-me às farmácias, – vendem produtos mesmo sem estar habilitado para o efeito. Nós demos 30 dias para fazerem o licenciamento através do portal da ARMED”, disse
O responsável disse que só no mercado informal da Alemanha, o maior da província, tem cerca de 25 farmácias que não estão habilitadas para o exercício da actividade.
“Pois é, descobrimos. Nós saímos com a nota negativa, mas vamos conversar com os colegas daquilo que nós ouvimos aqui, fazermos aquilo que se adequa ao Decreto presidencial, então nós podemos permanecer. Neste momento, vamos dividir os esforços no sentido de fazermos aquilo que o Ministério da Saúde está a pedir”, acrescentou.
A Chefe de Departamento de Inspeção e Licenciamento Farmacéutico, Júlia Simão, fez uma caracterização das farmácias que devem ser habilitadas, estando elas tipificadas em três categorias.
“As farmácias de primeira classe são todo o tipo de farmácia que tem que ter obrigatoriamente um laboratório manipulado. As farmácias de segunda classe são as farmácias que não precisam ter um laboratório, que estão autorizadas a vender produtos controlados internacionalmente e outros produtos de especialidade. Depois temos as farmácias de terceira classe, que estão autorizadas a vender alguns produtos essenciais e material gastável”, explicou.