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“Acusações contra Justiça visam somente desacreditar as instituições do Estado”, diz advogado

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O jornalista José Gama denunciou, na tarde desta segunda-feira, 06, uma rede de tráfico de sentenças que ocorriam no Tribunal de Comarca. Aplicava-se uma sentença, os advogados recorriam ao Tribunal Supremo e a câmara cível agravava as medidas e, supostamente, alguns advogados apresentavam as propostas para diminuir as penas em troca de contrapartidas.

Gama revelou o caso em que foi vítima o antigo ministro dos Transportes, Augusto Tomás, cujo processo aguardava pelo parecer, da câmara crime, que tem como Juiz, Daniel Modesto, que apresentou como argumento que a libertação do antigo governante representava o perigo.

Entretanto, o Presidente da Angojustiça, agremiação de assistência jurídica, disse à Rádio Correio Kianda ter feito um estudo aprofundado e chegou a conclusão que as alegadas acusações visam somente desacreditar as instituições de Estado, e aconselha que a sociedade aguarde pelas informações oficiais, ponto fim a calúnia e difamação.

Jorge Van-Duném, assegurou que não existem elementos consistentes que sustentam tais alegações de frotas de viaturas em Portugal, como referiu o jornalista, José Gama, ligados ao Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo, Daniel Modesto.

Por seu turno, o jornalista José Gama, afirmou que, por detrás, como ninguém quer permanecer na cadeia, havia um alegado sobrinho de Joel Leonardo, identificado por Manuel Silvano, que fazia sempre chantagem aos réus, cujos processos ocorriam alegadamente na câmara do Juiz Conselheiro Daniel Modesto.

O também advogado, disse que não provando os factos, essas calúnias constituem crimes, e o Juiz conselheiro em causa, dados apurados pelo Angojustiça, disse que não “passa de uma cabala de algumas individualidades que procuram sujar sua imagem para inviabilizar a intenção de concorrer ao cargo de Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal”, disse que era um cartel que funcionava naquela corte.

Por seu turno, José Gama, avançou ainda que, para além do caso Augusto Tomás, apontou o mediático processo do major Lusati, cujas operações ocorriam na câmara do Juiz Modesto.

Jorge, disse encontrar dificuldades em acreditar que um juiz tenha uma frota de 500 viaturas em Portugal, quando há muitos juízes que não possuem casas condignas. A empresa URBE, vocacionado ao transporte personalizado é do direito angolano e disse ter provas documentais dos accionistas da referida empresa.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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