Ligar-se a nós

Sociedade

Académicos manifestam-se sobre interrupção de cursos de Enfermagem e Análises Clínicas em oito províncias

Publicado

em

O Executivo angolano decidiu interromper, a partir do ano lectivo 2025/2026, por um período de cinco anos, os cursos técnicos profissionais de Enfermagem e Análises Clínicas em todos os institutos técnicos de saúde público, público-privados e privados, nas províncias do Bengo, Benguela, Cuanza Sul, Huambo, Huíla, Icolo e Bengo, Luanda, Malanje, Namibe e Uíge, segundo consta no Decreto Executivo nº 01, de 23 de Junho de 2025.

O decreto conjunto dos Ministérios da Educação e da Saúde obriga os institutos técnico de saúde a descontinuar os cursos de Análises Clínicas e de Enfermagem, o que levou alguns estudantes a usar os microfones da rádio Correio da Kianda para apresentar o seu descontentamento.

Na sua abordagem, o presidente da Associação de estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades no Namibe, Alberto Cavuvi, disse que os ministérios em causa falharam em primeiro lugar, na forma como tornaram pública a medida, uma vez que não houve tempo de sensibilização para melhor entendimento da população.

Segundo o mesmo, a presente medida vai, além de outros constrangimento, “anular sonhos, competências e possibilidade de resolução de problemas daqueles que tem a vontade”, pelo que, espera um melhor pronunciamento dos Ministérios da Educação e Saúde.

O académico fez saber ainda que a decisão vai, por outro lado, acarretar consequências a classe docente que ministra as aulas nos cursos de enfermagem e análises clínicas.

Entretanto, da província do Zaire, o também académico Alexandre Sanda entende que a medida que determina a suspensão dos cursos já mencionados ano lectivo 2025/2026 é assertiva.

O universitário justifica a posição pelo facto de se tratar de uma questão directamente ligada à vida humana, devendo merecer toda a responsabilidade possível da parte das entidades reguladoras.

O objectivo da medida, de acordo com o decreto conjunto nº 1/2025 a que o Correio da Kianda teve acesso, é garantir qualidade do processo de ensino e aprendizagem da formação técnico-profissional.

Como solução provisória, o Ministério da Saúde apelou às instituições a optarem por outras áreas ligadas à saúde, desde que reúnam requisitos legalmente estabelecidos.

Continuar a ler
Clique para comentar

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Publicidade

Radio Correio Kianda

Publicidade




© 2017 - 2022 Todos os direitos reservados a Correio Kianda. | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.
Ficha Técnica - Estatuto Editorial RGPD