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Ano judicial 2025 ficou marco por equilíbrio do Estado angolano, diz analista

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O especialista em ciência política, Eurico Gonçalves, disse hoje, 22, à Rádio Correio da Kianda, que o balanço do ano judicial de 2025, não pode ser reduzido a estáticas ou a contagem de acórdãos. Para Eurico Gonçalves este ano judicial ficou marcado como um momento de afirmação do papel judicial no equilíbrio do Estado angolano.

De acordo com o especialista, este ano judicial tem uma relevância que merece ser referenciado pelo facto de a justiça procurar mostrar que a norma quando interiorizada como referência comum, constrói confiança e reduz a arbitrariedade.

Com esta máxima, Eurico Gonçalves, apontou os processos contra os antigos homens de confiança de José Eduardo dos Santos, os generais conhecidos por Kopelipa e Dino, que apesar da absolvição de um dos acusados, serviu como sinais de que figuras de alto escalão não estão acima da lei.

“O julgamento de casos mediáticos, bem como a instauração de processos em curso, como a da empresária Isabel dos Santos e do general Higino Carneiro, bem como os processos dos envolvidos dos actos de vandalismo e pilhagem de Julho deste ano, testaram a independência judicial, onde a justiça não cedeu a pressão política, nem a opinião pública imediata”, sublinhou.

As declarações do especialista foram feitas aquando do programa especial informação, emitido na manhã desta segunda-feira, 22, nesta emissora, sob tema: balanço do ano judicial 2025. Desafios e perspectivas para 2026.

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